Entrevista ao Ciberpajé Edgar Franco, por Tiago Alcântara - Jornalista do LABJOR (Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo) e da Revista ComCiência (UNICAMP).
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Ciberpajé em performance do Posthuman Tantra. Foto José Loures |
01) - É possível hackear o corpo humano? Como
estamos fazendo isso e quais benefícios e riscos você vislumbra em suas
linhas de pesquisa?
Sou um artista
interessado na emergência do pós-humano, alguém que observa o cenário de
aceleração hipertecnológica e seus desdobramentos sócio-culturais e
ambientais para traduzir minhas inquietações, temores e maravilhamentos em
obras artísticas em múltiplas mídias e suportes. O hackeamento da memória,
dos dados existentes em nossa consciência é algo vislumbrado pela ficção
científica de P.K.Dick e atualmente investigado nas fronteiras da conexão
entre neurofisiologia e ciência da computação, mas ainda é uma possibilidade, não uma realidade. Já o
hackeamento do corpo humano, bio e fisiologicamente falando, é algo
possível e já em curso.
Pois a clonagem é exatamente isso, você pega a informação genética
única de um ser e a replica infinitamente. Hoje é possível criar um banco
de dados de todos os bilhões de seres humanos do planeta, basta uma única
célula de cada um deles. Sabemos que o que nos define enquanto entidades
biológicas é informação, e a informação pode ser armazenada e traduzida
para outras linguagens. O DNA é um código que constrói toda a complexa
diversidade da vida a partir de 4 signos, 4 bases de nucleotídeos, assim como toda a informação digital contemporânea
é composta de apenas dois dígitos, é binária. A informação binária serve
como tradutor de múltiplas outras linguagens, canal para sua difusão. Hoje
o DNA está sendo traduzido e armazenado através do digital. Existe um
interesse crescente no armazenamento e até possível patenteamento de
sequências genéticas de etnias diversas que demostram resistência a certas
doenças. Essas informações genéticas valiosas têm sido capturadas, muitas
vezes, ilegalmente, o que claramente pode ser chamado de hackeamento. Infelizmente
o poder para realizar esses hackeamentos está nas mãos de grandes
corporações globais, e o que move esses conglomerados é o lucro. A indústria farmacêutica
global é um império malévolo, e ela não está interessada na cura das
doenças, e sim em atenuar os sintomas e manter os doentes dependentes de
seus produtos, por isso, os experimentos com terapias genéticas avançam
lentamente, pois eles são voltados para a CURA! Na nanoengenharia celular, por exemplo,
existem projetos belos de criação de nanobots celulares para exterminar células
cancerosas do corpo sem causar danos ao paciente, mas a indústria do
câncer quer continuar faturando seus trilhões de dólares ao ano vendendo quimioterápicos e outras drogas. Ou seja, o investimento que
poderia acelerar essas pesquisas viria da iniciativa privada, mas ela quer
a doença, pois doença gera lucro.
02) - Alguns estudiosos acreditam e até propõe
uma abordagem do corpo humano como um hardware que está ficando obsoleto.
Qual a sua opinião sobre isso?
É uma visão
muito afinada com o mercantilismo hipercapitalista, a ideia de um corpo
como hardware em processo de obsolescência. O futurólogo e engenheiro
norte americano Ray Kurzweil é um dos signatários mais notórios dessa
teoria, e espera migrar para um novo corpo hipertecnológico dentro dos
próximos 25 anos. A controversa artista norte americana Natasha Vita-More
até criou uma obra conceitual chamada "Primo Posthuman", na qual
propõe a compra de um novo corpo para transferirmo-nos para ele, o novo
corpo hipertecnológico nos é apresentado na obra como se fosse um novo
modelo de carro, com todas as vantagens extras em relação ao anterior e
com "acessórios" que
podem ser acoplados a ele caso você tenha dinheiro para incrementá-lo.
Outro artista de respaldo global, o grego Stelarc, tem como base de seu
ideário o aforismo "O corpo humano está obsoleto", e toda a sua
obra é construída através de possibilidades de expansão fisiológica e
cognitiva do corpo. Stelarc ganhou um dos prêmios mais importantes de arte
tecnologia do mundo, o "Ars Electrônica" (2010 - Áustria), com
sua provocativa obra "The Third Ear", na qual implantou em seu
braço esquerdo uma terceira orelha, desenvolvida pela empresa de
biotecnologia australiana Symbiotica. Essa objetificação do corpo parte do
princípio de que já o conhecemos completamente, de que já dominamos sua
complexidade e que podemos abandoná-lo por algo superior a ele. É uma
falácia, o nosso conhecimento real sobre o corpo ainda é muito limitado.
Como explicar casos de pessoas que perdem quase a metade da massa encefálica
e algum tempo depois voltam a realizar quase que plenamente todas as suas
atividades, inclusive mantendo todas as suas lembranças? Como explicar o
fato de transplantados que começam a desenvolver comportamentos idênticos
ao de doadores de órgãos que nunca conheceram? E algumas pesquisas
recentes que mostram que o coração realmente tem funções de ordem
emocional e afetiva? Todos os dias vemos pesquisas inovadoras em múltiplas
áreas da medicina e psicologia, mostrando aspectos novos e inimagináveis
relacionados ao nosso corpo. Ele ainda é uma fronteira a ser desvendada,
ele não é utilizado em sua plenitude de possibilidades, então como
posso declarar que algo é obsoleto se ainda desconheço suas
possibilidades completas? Por outro lado, a ideia de amplificação do
corpo, essa sim, me parece extremamente instigante, e ela já está em curso
desde o surgimento do que chamamos de cultura. Desde os primórdios
estamos criando "extensões", como tão bem esclareceu o saudoso
teórico da comunicação canadense Marshall McLuhan. Um exemplo recente é
o armazenamento de informações em bancos de dados de
acessibilidade remota através de computação ubíqua (como celulares, tablets, notebooks), ele já está
reconfigurando o cérebro, pois essa nova extensão permite com que a nossa
memória não necessite mais armazenar certos dados ao nosso alcance com um
toque no google. A inclusão de chips conectados a células já é uma
realidade. Em experimentos recentes homens cegos e sem globos oculares já
estão conseguindo enxergar, e seus olhos em breve poderão vir com
ampliados zooms, acoplamentos positivos que expandem possibilidades e
podem até nos ajudar no futuro a desvendar os mistérios de nossos corpos
maravilhosos e ainda tão desconhecidos.
Ray Kurzweil
Foto: Huffington Post.
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Orelha no braço de Stelarc Foto: N. Sellars |
03) - Pesquisando sobre o tema, li um artigo
seu bastante interessante sobre a relação entre ciberarte e o pós-humano.
Pode comentar essa abordagem, ou seja, como a arte de certa forma
influencia e prevê esse futuro?
Existem
perspectivas pós-humanas na ciberarte, artistas como eu interessados em
refletir poeticamente sobre esse tema e seus desdobramentos. A arte,
infelizmente, ainda tem um papel considerado quase supérfluo no contexto de uma
cultura pragmática e monetarista. Em países como o Brasil é uma área que conta com parcos
recursos de pesquisa, e para os artistas de
nosso país não é fácil trabalhar com tecnologias de ponta, mas nada nos impede
de utilizarmos os meios que temos para criarmos obras ainda assim impactantes
nesse contexto. Os artistas podem criar conexões improváveis e impossíveis
entre campos inimagináveis, podem, por exemplo, unir física quântica com
devastação do cerrado e folclore indígena. Existe um holismo natural na arte
que não pode ser encontrado em outros campos do conhecimento, muito engessados.
Por isso, parafraseando MacLuhan, os artistas muitas vezes conseguem “antecipar
as consequências antes das causas”. Infelizmente certa burocratização e
emburrecimento da arte contemporânea, tornou esse potencial holístico mais
restrito. Mas é possível encontrarmos obras instigantes e antecipatórias, que
se não previram, ao menos influenciaram o
surgimento de múltiplas tecnologias. Sobre as hipertecnologias telemáticas, no
topo da lista de artistas visionários está o já citado escritor de FC Phillip
K.Dick, William Gibson também é muito lembrado. Na arte tecnologia recente destaco
a obra controversa e emblemática do brasileiro radicado nos EUA Eduardo Kac. Seu
trabalho mais polêmico foi “GFP Bunny”, no qual criou uma coelha híbrida incluindo
o gene “GFP (green fluorecent protein)” de uma alga marinha na sequência
genética do animal, fazendo com que ele brilhe no escuro quando exposto à luz ultravioleta. A obra, do ano 2000, recebeu críticas
veementes em grandes jornais do mundo todo, mas apenas 2 anos depois uma
empresa de Taiwan, a “Taikong Corporation” (http://www.tkfish.com.tw/en/about)
colocou no mercado peixes ornamentais que brilhavam no escuro utilizando o
mesmo gene GFP. No caso da Taikong os peixes são patenteados e estéreis, e não
vi nenhuma controvérsia instaurada, ou mobilização contra seus “produtos”. Assim
como existe a Allerca, empresa de biotecnologia dos EUA que cria PETS
transgênicos para comercialização, como o “Ashera Cat”, híbrido de gato e
leopardo. A obra de Kac antecipou essas quimeras e mostrou como o patenteamento
da vida é encarado como algo muito mais aceitável do que a criação poética. Eu
também tenho criado trabalhos em múltiplas mídias e suportes inspirados na
relação entre aceleração tecnológica e algo que chamo de tecnognose, para isso
tenho um universo ficcional transmídia chamado de “Aurora Pós-humana”, nele
realizo um deslocamento conceitual situando o planeta Terra 300 anos no futuro,
amplificando avanços tecnológicos, mas
objetivando refletir sobre o agora. Nessa minha FC, imaginei um futuro em que a
transferência da consciência humana para chips de computador seja algo possível
e cotidiano, quando milhares de pessoas abandonaram seus corpos orgânicos por
novas interfaces robóticas. Imaginei também que neste futuro hipotético a
bioengenharia tenha avançado tanto que permite a hibridização genética entre
humanos, animais e vegetais, gerando infinitas possibilidades de mixagem
antropomórfica, seres que em suas características físicas remetem-nos imediatamente
às quimeras mitológicas. Nesse contexto ficcional as duas "espécies
pós-humanas” tornaram-se culturas antagônicas e hegemônicas disputando o poder
em cidades-estado ao redor do globo, enquanto uma pequena parcela da população
- uma casta oprimida e em vias de extinção -, insiste em preservar as
características humanas, resistindo às mudanças. No contexto desse universo
ficcional, desde o ano 2000, tenho desenvolvido obras diversas como histórias
em quadrinhos, HQtrônicas, web arte, ilustração, game arte, vídeo arte,
videoclipes, animações, instalações interativas, música e performances cíbridas
com minha banda Posthuman Tantra. Um dos trabalhos recentes foi o álbum em
quadrinhos “BioCyberDrama Saga”, parceria com Mozart Couto, lançado pela
Editora UFG. A obra que discute sobre as escolhas de um jovem em um futuro
hipertecnológico, concorreu ao HQmix 2014, o “oscar” dos quadrinhos brasileiros
e teve a sua primeira edição esgotada. O papel da ciberarte, mais do que prever
o futuro, é colocar-nos diante de questões perturbadoras sobre o nosso
presente.
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Capa de BiocyberDrama Saga. Arte Mozart Couto, Roteiro Edgar Franco |
04) - Áreas como Biologia, Neurociência e
Biomecatrônica têm estudos interessantes sobre como os avanços recentes
podem mudar nossos corpos no futuro próximo. Vários deles se relacionam
com a cura de alguma doença ou acessibilidade, mas você acredita que, no
futuro, uma pessoa poderá trocar seus membros de forma voluntária para ter
um “braço melhor”, memória expandida ou algo do tipo?
Claro que sim.
Mas o motivo principal que levará isso a acontecer muito em breve não é um
desejo real de expandir o potencial do corpo e da mente, é um desejo escuso
baseado na competição. Toda a nossa cultura é extremamente competitiva e as
pessoas concordam com qualquer coisa para tornarem-se mais competitivas e
“vitoriosas”. Veja, por exemplo, os esportes
profissionais têm como suporte um discurso de que “promovem a saúde e a harmonia”, pura falácia midiática, são arenas de hipercompetição
acirrada. Todos os dias vemos atletas se disporem a tomar substâncias
desconhecidas e ainda experimentais para
melhorarem seu desempenho. Inúmeros atletas olímpicos já foram pegos em exames
de dopping, e muitos morreram jovens em consequência
das sequelas causadas pelas substâncias
ilícitas. Ou seja, concordaram em colocar suas vidas em risco para ganharem de
seus adversários. Então essas modificações corporais estão muito próximas.
Inclusive já entramos na era das olimpíadas pós-humanas. Em 2012 o corredor
paraplégico sul africano Oscar Pistorius ganhou na justiça o direito de correr
entre os atletas normais nas olimpíadas, já que tinha alcançado a marca
necessária. O fato é que Pistorius usava próteses de titânio de alta tecnologia
para correr e, em um exame detalhado feito pela Universidade de Colônia na
Alemanha, suas próteses lhe davam a vantagem de 25% de menos gasto de energia
durante as provas, o que seria uma vantagem tecnológica para o atleta. Mas
mesmo com esse laudo provando sua vantagem ele conseguiu o direito de correr no
maior evento esportivo global, inaugurando o que podemos chamar de “Olimpíadas
pós-humanas”. Uma hipótese muito plausível é a de que outros atletas buscando
melhores marcas se submetam a cirurgias de amputação para a inserção de
próteses de melhor desempenho. E essa corrida competitiva pela vitória não se
restringe aos esportes, permeia o cerne de toda sociedade.
05) - Existem algumas comunidades que divulgam
e facilitam o acesso a sensores para que as pessoas implantem tags NFC,
chips de temperatura e outros nos corpos. Podemos dizer que esse seria o
começo de uma mudança pós-humana ou ela estaria mais ligada à quantidade
de eletrônicos que usamos todos os dias e já viraram
praticamente extensões dos nossos corpos?
Em 1985 a bióloga feminista
estadunidense Donna Haraway escreveu seu notório “Manifesto Ciborgue”, no qual destacava
a ciborguização da civilização ocidental a partir de suas novas relações com as
tecnologias. Penso que mesmo antes da penetração iminente de dispositivos
tecnológicos em nosso corpo - a evidente conexão biotecnológica entre chip seco
e célula úmida - já somos seres transumanos. Criamos uma dependência grande de
nossos dispositivos comunicacionais, utilizamos drogas químicas legais para
expandir nosso potencial, como o viagra e o cialis. O aparelho celular
tornou-se uma prótese quase onipresente, eu sou um dos poucos que ainda resisto
a ele. Além disso, os celulares têm modificado a ideia de realidade, fazendo com que coexista a
conhecida realidade ordinária, com uma realidade virtualizada.
06) - Em vários dos seus projetos, você aborda
o pós-humanismo de maneira crítica e já comentou em entrevistas que busca
estar em contato com sua essência cósmica. Pode comentar um pouco da
filosofia por trás do Ciberpajé?
O conceito de
“pós-humanismo” é motivo de controvérsias, existem muitas definições possíveis.
Particularmente gosto da ideia de pós-humanismo como um momento de
transcendência em que o humano deixará sua prepotência secular de lado, deixará
de sentir-se como a criatura mais importante do planeta, o “ser eleito” para
dominar e destruir as outras espécies vivas, animais e vegetais. O meu
pós-humanismo é uma utopia clara de reconexão do humano com a natureza e o
cosmos, um entendimento não mais em voga de que somos parte da natureza e nossa
existência só é possível a partir de uma simbiose com todos os outros seres
vivos que formam Gaia. Gosto da visão do biólogo inglês James Lovelock, essa
visão simbiótica das espécies, que se contrapõe em certa medida à ideia de um “gene egoísta” de outro biólogo inglês,
Richard Dawkins. Como humano, sou um ser em evolução, na busca pela
transcendência, pela reconexão com minha essência cósmica. A mistura estranha
de um menino cheio de pureza e admiração diante da vida, com um Lobo Selvagem
ancestral que já enfrentou milênios de tempestade, dor, e lambeu suas feridas
até torná-las belas cicatrizes de batalha. Um ser nascido no umbigo do mundo, o
Cerrado Brasileiro, área primeva mais antiga do planeta, onde a vida primeiro floresceu.
Desde o início dessa minha nova jornada no Século XXI escolhi a arte como minha
forma de magia e transmutação da realidade, e as narrativas visuais são meus
rituais de mutação e transubstanciação, a arte é uma ferramenta para minha
autocura. Para respaldar minha existência material nessa jornada foi necessário
escolher um caminho pragmático que permitisse a continuidade de meus rituais
artísticos de transmutação e escolhi a chamada “carreira acadêmica”,
tornando-me um pesquisador e professor das artes visuais. Em 2011 declarei-me
Ciberpajé, esse é o meu novo nome de ser renascido, um título auto declarado.
Eu criei o processo ritualístico de transmutação que me tornou Ciberpajé
durante uma profunda crise existencial que vivi no ano de 2011. Ela foi
deflagrada inicialmente por uma impactante experiência com o enteógeno
Psilocybe Cubensis que causou uma revisão de muitos dos valores pessoais que
ainda regiam minha vida naquele momento. A crise levou-me à ampliação da minha percepção. As máscaras do mundo
esfacelaram-se diante de mim e vi tudo muito claramente, com uma limpidez absoluta.
Toda a imundície em sua forma mais obtusa e ao mesmo tempo toda a infinita
beleza de nossa espécie. Percebi não existir nenhum paradoxo entre esses extremos. A dicotomia do mundo, os
maniqueísmos da cultura, os dogmatismos, que já eram por mim repudiados,
tornaram-se percepções abjetas, mas que também são minhas constituintes como a
imagem holográfica de minha espécie e do cosmos que sou. Vislumbrei o infinito
da existência e criei o ritual de transmutação desenvolvido em 10 passos, e 10
chaves. 10 dias de meditação e criação artística em que defini os valores que
me guiariam a partir do meu renascimento. O décimo dia foi meu aniversário de
40 anos de idade nessa existência, e fechei o ritual gravando em único take a
música ‘Ciberpajé’, minha declaração de ser renascido. O Ciberpajé não é um
guru, ou criador de seita, a única cura que procuro é a minha cura. A busca
dessa cura que consiste na completa aceitação do que sou, na conquista de minha
integralidade. Sou um artista magista criador de mundos ficcionais que utiliza
essas criações para a modificação de minha realidade. Sou o Ciberpajé.
Edgar Franco é o Ciberpajé, artista transmídia,
pós-doutor em arte e tecnociência pela UnB, doutor em artes pela USP, mestre em
multimeios pela Unicamp. Atualmente é professor permanente no Programa de
Pós-graduação em Arte e Cultura Visual da FAV-UFG – Faculdade de Artes Visuais
da Universidade Federal de Goiás. http://ciberpaje.blogspot.com.br/
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Confira a matéria escrita por Tiago Alcântara e publicada na ComCiência: AQUI