Capa da Zanzalá Vol.5
O Ciberpajé (Edgar Franco) é o artista convidado da Zanzalá Vol.5 (baixe-a aqui), ele participa com 5 de suas obras transmídia do universo ficcional da Aurora Pós-humana, incluindo a arte exclusiva da capa da revista. A Zanzalá – Revista Brasileira de Estudos de Ficção Científica (ISSN 2236-8191), é a primeira revista acadêmica brasileira, peer-reviewed, dedicada aos estudos da ficção científica em suas múltiplas plataformas ou manifestações: prosa, poesia, cinema, televisão, teatro, música, videogames, etc. Trata-se de uma publicação vinculada ao grupo de pesquisa (CNPq) GENECINE (Grupo de Estudos sobre Gêneros Cinematográficos e Audiovisuais), sediado no Depto. de Cinema do Inst. de Artes da Universidade Estadual de Campinas. A revista permanece como patrimônio científico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), berço do projeto original e instituição de acolhimento da infra-estrutura necessária à sua publicação.
A Zanzalá tem como editor chefe o Prof. Dr. Alfredo Suppia, atualmente coordenador do curso de graduação em cinema da Unicamp e um dos mais importantes nomes da pesquisa do cinema de ficção científica no Brasil e América Latina. O vol.5 da Zanzalá traz o dossiê temático “Imaginários contagiantes: Fantasia, horror e ficção científica na era da COVID19”, com organização de Alfredo Suppia, Luiz Felipe Baute e Lucas Procópio Caetano. Ao receber o convite para criar a arte da capa e participar como artista convidado da edição, o Ciberpajé selecionou 4 obras em mídias diferentes que representam as suas criações transmídia no contexto da Aurora Pós-humana e foram inspiradas pelo impacto sociocultural e emocional da pandemia de COVID-19, incluindo o falecimento de seu amado pai, Dimas Franco, uma das vítimas da COVID.
Para as obras selecionadas e disponibilizadas na revista, o Ciberpajé também preparou breves artigos tratando de seus processos criativos, incluindo um relato da criação da capa, e um texto introdutório com um resumo dos conceitos chave que engendraram a Aurora Pós-humana. As obras apresentadas pelo Ciberpajé na edição são:
− Kaliana – Arte de capa criada especialmente para esse volume da revista Zanzalá em
técnica que mixa grafite à texturização com I.A. e redes neurais computacionais.
− Naturae – Capítulo 1 da história em quadrinhos inédita O Sonho dos Deuses, obra criada
na técnica de HQescultura.
Página de abertura da história em quadrinhos Naturae
− O Enterro dos Deuses – Animação e videoarte, pioneira no Brasil no uso da rede neural Deep Dream.Frame da animação e videoarte O Enterro dos Deuses
− Ciberpajé: Odor do Infinito – EP musical de 3 faixas, parceria com Antar (PR), com letras
(aforismos), músicas e artes criadas a partir de uma experiência de ingestão do enteógeno
Ayahuasca.
Capa do EP musical Ciberpajé - Odor do Infinito
− Ciberpajé: A Desintegração – Videoperformance que abriu o Festival Internacional
Carnival Rede Vamp 2021.
Imagem da videoperformance A Desintegração
Os breves artigos tratando dos processos criativos das obras foram intitulados: A Aurora Pós-humana: Universo Ficcional Transmídia em
Expansão (pág.154 a 157), Um Caminho Pós-humanista: A arte de capa da revista
Zanzalá vol. 5 (pág.158-161), Naturae (pág.162 a 169), O Enterro dos Deuses: animação e videoarte fantástica
pioneira no Brasil a utilizar a rede neural Deep Dream reflete
sobre o dogmatismo negacionista na crise global de COVID-19 (pág. 170 a 176), Ciberpajé - Odor do Infinito: músicas e artes fantásticas de
inspiração enteogênica geradas no contexto da pandemia de
COVID-19 (pág.177-182), e A Desintegração: Videoperformance do Ciberpajé sobre a
inevitabilidade do fim (pág.183 a 185).
O Ciberpajé agradece aos editores da Zanzalá pelo convite e grande oportunidade! Baixe a Zanzalá Vol.5 nesse link ou clicando nas imagens deste post.