sexta-feira, 27 de agosto de 2021

[Lançamento] Natimarte: Leia conto curto do Ciberpajé para a série "Contos Marcianos" publicado no Jornal Opção


O Ciberpajé foi convidado a participar de uma sessão especial de publicação de contos de ficção científica, no Jornal Opção, inspirados pela iminente exploração do planeta Marte. O curador da iniciativa foi o escritor premiado e Pós-doutor Ademir Luiz (UEG). O Jornal Opção é um dos periódicos culturais mais significativos do estado de Goiás.

Confira o curto conto Natimarte na íntegra neste link, ou no fac-símile abaixo.



[Veja como foi] Ciberpajé fala sobre vida, arte, magia, processos criativos e a nova HQ de lobisomem pós-humano, Licanarquia, em entrevista ao canal Papo Kbelo

No dia 26 de agosto de 2021, aconteceu a live-entrevista com o Ciberpajé (Edgar Franco) no Canal Instagram Papo Kbelo. Durante as quase 2 horas de conversa o Ciberpajé falou de vida, magia, criação, hipertecnologia, do universo ficcional transmídia da Aurora Pós-humana, de amorosidade, de suas relação com enteôgenos e psicodélicos, de rituais de presença,e destacou a sua nova HQ em parceria com Toninho Lima, Licanarquia, que está em campanha de financiamento coletivo no Catarse e pode ser apoiada neste link: https://www.catarse.me/licanarquia.

Confira a live na integra, que foi conduzida pelo ativista cultural Fabiano Kbelo, e dividida em dois blocos nos links:

Bloco 1: https://www.instagram.com/p/CTDqGF-AzsB/


Bloco 2:
https://www.instagram.com/p/CTDy4VVgBFg/



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Palavras de Kbelo sobre o Ciberpajé para a divulgação da entrevista:

Um dos aspectos mais fascinantes nos quadrinhos de EDGAR FRANCO, O CIBERPAJÉ (@ciberpaje) é ver o quanto o Brasil é rico em arte, em gente que cria, que faz acontecer, com trabalhos incríveis e inspiradores.
Ele é um grande expoente e prova disso, tendo inúmeras parcerias nacionais e internacionais que proporcionaram obras que ultrapassam a esfera escrita. E vocês vão agora poder conhecer um pouco mais desse profissional incrível. Então avisa tua galera, QUINTA-FEIRA AGORA vamos conhecer a história, influências e principalmente novidades imperdíveis, com destaque para LICANARQUIA, com detalhes do roteiro, curiosidades na produção e outros surpresas que serão reveladas na Live. Te vejo por lá!






Álbum em quadrinhos Licanarquia: HQ de Lobisomem Pós-humano de Ciberpajé e Toninho Lima ultrapassa os 60% da meta em 11 dias de campanha no Catarse! Apoie!

 


LICANARQUIA chegou a 60% da meta do Catarse em apenas 11 dias de campanha de financiamento coletivo! E isso graças aos incríveis amigos e fás de Cibepajé e Toninho Lima, que estão divulgando e apoiando o projeto, ajudando-os a tornar o novo álbum em quadrinhos de lobisomem pós-humano uma realidade! GRATIDÃO! GRATIDÃO! GRATIDÃO! Imensa gratidão pela confiança e interesse em nosso álbum de quadrinhos. Agradecemos também o suporte da editra ATOMIC que abraçou o projeto.

Conheçam o projeto e as inúmeras possibilidades de recompensa de Licanarquia e apoiem-no no link: https://www.catarse.me/licanarquia

Evolução da campanha:









[Veja como foi] Live de lançamento do Catarse do álbum em quadrinhos LICANARQUIA no canal Milhas e Milhas


Já está no ar a campanha de financiamento coletivo no Catarse do álbum em quadrinhos que une o Lobisomem clássico oitentista das revistas em quadrinhos Capitão Mistério da Bloch Editora, criado pelo mestre Toninho Lima com a FC da Aurora Pós-humana do Ciberpajé! Trata-se de LICANARQUIA, a HQ está pronta e contamos com vocês apoiando-nos na campanha no Catarse para publicá-la. Será um álbum de 72 páginas, e a campanha inclui múltiplas recompensas para quem se interessar, inclusive artes originais desenhadas pelos artistas.

A campanha foi ao ar na sexta-feira treze de agosto de 2021, e foi precidida por uma live de lançamento no canal Milhas e Milhas que aconteceu entre 21 e 22:30hs. A live incluiu brindes especiais aos 7 primeiros apoiadores que a acompanharem e também um inacreditável desconto de 50% nas primeiras 24 horas da campanha.

Durante a entrevista, conduzida pelo ativista cultural Cássio Witt, o Ciberpajé, e o editor da Atomic Editora, Marcos Freitas, falaram em detalhes sobre a campanha no Catarse e sobre todo o processo criativo da obra. Confira a live na íntegra abaixo:


Link do Catarse (só poderão apoiar após a campanha ir ao ar depois da live de lançamento):

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Álbum em quadrinhos Renovaceno e universo ficcional da Aurora Pós-humana em exercício acadêmico para o ensino médio em Cáceres, Mato Grosso



O álbum em quadrinhos Renovaceno e o universo ficcional transmídia da Aurora Pós-humana, em que ele é contextualizado, e que serve de base para todas as criações transmídia do Ciberpajé (Edgar Franco), estão inspirando um exercício acadêmico na Escola Estadual Onze de Março, na cidade de Cáceres, no Mato Grosso.

A professora Fabíola Barros com seu exemplar de Renovaceno

Fabíola Barros Castrillon, professora de língua portuguesa para o ensino médio na escola, realizou um curso de formação do Cefapro da Secretaria Estadual de Educação do Mato Grosso, para fomentar as discussões da temática LINGUAGEM, CORPO, MEMÓRIA E AFETO: por uma ética do cuidado, mobilizada na ação formativa, em que as formadoras Gleice Antonia Moraes de Alcântara e Luciane Miranda Faria, fizeram uma proposta de ação pedagógica (sequência didática) sugerindo algumas obras como base, e a sugestão 7 foi o álbum em quadrinhos Renovaceno.



Fabíola ficou muito interessada e curiosa pela indicação de um álbum de quadrinhos e adquiriu a obra, mas foi muito mais além, passou a investigar a fundo a produção artística e o ideário do Ciberpajé, mergulhando na Aurora Pós-humana, conferindo músicas, animações, videoclipes e muitas lives realizadas pelo Ciberpajé. A intenção da professora e pesquisadora é incitar a reflexão sobre os temas propostos pelo Ciberpajé envolvendo transcendência, hiperinformação, hipertecnologia, corpo, memória e afeto, e propor um exercício de criação de um universo ficcional aos alunos, que poderá vir na forma de uma HQ ou outroas linguagens.








O exercício envolve leituras dirigidas e fruições das obras do Ciberpajé, além de um game no formato de perguntas e respostas que foi publicado na plataforma Kahoot, e pode ser jogado aqui.

O Ciberpajé recebeu com muito entusiasmo o exercício. Sua obra tem sido muito estudada, sendo base para inúmeros artigos de pesquisadores das mais diversas áreas, livros e capítulos de livros, mas sempre voltados para o ensino superior e no âmbito das universidades. Então, ver a Aurora Pós-humana chegando ao ensino médio, é uma grande alegria. 

Escola Estadual Onze de Março, na cidade de Cáceres, no Mato Grosso.

sábado, 14 de agosto de 2021

Ars Electronica Festival 2019 / 2016 - Destaques do PRIX

PRIX ARS ELECTRONICA 2019

O PRIX do Ars Electronica Festival de 2019 foi um ano de extrema relevância para o evento: comemoram-se os 40 anos do festival. Além disso, pela primeira vez foi apresentada a categoria Artificial Intelligence and Life Art, contando com incríveis 835 inscritos, sendo que o evento contou com 3256 inscritos, no total. Eis 4 destaques dessa edição:



CONFRONTING VEGETAL OTHERNESS (Špela Petrič)
A série de três partes de Špela Petrič denominada Confronting Vegetal Otherness ("Confrontando a Alteridade Vegetal", em tradução livre) é um exame de várias formas de troca entre humanos e plantas.

A performance Scotopoiesis gira em torno de um processo biossemiótico de intercognição entre o artista e um campo de agrião. O artista fica por 20 horas na frente do campo; sua sombra contribuindo para o desbotamento da cor do agrião. A longa duração da performance obriga o artista a experimentar uma espécie de sentido vegetativo do tempo.

Strange Encounters: Metaphysics, Algae and Carcinoma, por outro lado, usa a biotecnologia para superar as diferenças entre nós, humanos e plantas. Aqui, o artista olha para a biologia celular de uma perspectiva científica - a célula individual é entendida como um trabalhador biotécnico. Špela Petrič encena um encontro in vitro entre duas células diferentes: uma vem da chlorella, uma alga fotossintética unicelular de vida livre; a outra é uma célula cancerosa humana. Em pelo menos um caso, o experimento performativo levou ao hibridismo, porque as células cancerosas pareciam absorver as células das algas.

Phylotheratology encerra o trabalho, sendo uma performance molecular em que a artista cria embriões de plantas em úteros artificiais que são formados a partir de sua urina por hormônios.

 Trabalho recebeu menção honrosa da categoria Artificial Intelligence and Life Art.

 >>> MAIS SOBRE A OBRA E A ARTISTA: https://www.spelapetric.org/ <<<




LABOR (Paul Vanouse)
A obra de Paul Vanouse é uma instalação artística dinâmica e autorregulada que imita o cheiro de pessoas que estão passando por estresse. Nesse caso, porém, nenhuma pessoa está envolvida na formação do odor em si - ela ocorre exclusivamente por meio da multiplicação de bactérias em três biorreatores de vidro, sendo que cada biorreator incuba uma espécie única de bactéria da pele humana responsável pelo cheiro primário de corpos suados. Quando essas bactérias metabolizam açúcares e gorduras simples, elas produzem odores associados ao esforço, estresse e ansiedade humanos. Seus aromas se combinam em uma câmara central na qual um ícone de exploração - uma camiseta branca - permeado por odores que se espalham está pendurado. A instalação também inclui várias “impressões de manchas de suor”, em que camisas recém-suadas são polvilhadas com carvão e prensadas em alta pressão entre o papel, dando à superfície do papel um padrão de suor em relevo. Vencedor da categoria Artificial Intelligence and Life Art.
 
>>> MAIS SOBRE A OBRA E O ARTISTA EM: http://www.paulvanouse.com/labor.html <<<






TORSO #1 (Peter Kutin)
TORSO # 1 é uma escultura sonora que lembra visualmente um “Klopotec”, um espantalho semelhante a um moinho de vento originário de países da Europa Oriental. Como as asas de um moinho de vento, quatro alto-falantes de 100V giram e geram sinais sonoros e feedback na sala. Microfones estáticos transmitem simultaneamente o movimento da escultura por meio de um sistema de PA quadrafônico. Os movimentos do som podem ser percebidos horizontal e verticalmente, criando uma experiência auditiva totalmente heterodoxa. Todos os sons foram especialmente concebidos para este sistema único e maximizam o seu efeito psicoacústico. Vencedor da categoria Digital Musics

>>> MAIS SOBRE A OBRA E O ARTISTA: https://kutinkindlinger.com/torso/ <<<





STRINGS (Ruini Shi)
Strings é uma animação em que tudo gira em torno de um caso virtual em um jogo de computador com caráter retrô, onde tanto o jogo como as interações se tornaram obsoletas. O enredo construído contém muitas referências a mensagens de chat, linguagens de programação e jogos de computador. Strings foi criado por Ruini Shi, uma designer de interação cujas animações questionam novas tecnologias e fenômenos relacionados. Segundo a declaração oficial do júri, "ficamos apaixonados pelo tratamento altamente poético desta história de amor perdido e da solidão das redes sociais. Também achamos a ideia de um mundo perdido de jogos esquecidos comovente e instigante”. Menção honrosa da categoria Computer Animation. 

>>> MAIS SOBRE A ARTISTA EM: http://www.shiruini.com/ <<<


PRIX ARS ELECTRONICA 2016

O ARS ELECTRONICA, que acontece anualmente em Linz, na Áustria, é reconhecido como o mais importante festival dedicado às obras de arte e tecnologia do mundo, e premiava em 5 categorias: Animação computacional/film/VFX; Arte Interativa; Comunidades Digitais; Crie seu mundo (para jovens de até 19 anos); e Pioneiros visionários da arte mídia. O festival ocorreu nos dias 8 a 12 de setembro de 2016, onde anunciou os vencedores e as menções honrosas. Essa edição foi uma das melhores nos anos recentes em qualidade poética e reflexiva das obras, dentre elas destacamos:


INFERNO (Louis-Philippe Demers e Bill Vorn)
Um interessante trabalho de arte robótica interativa em que pessoas da audiência são convidadas a vestirem os exoesqueletos robóticos que são controlados remotamente pelos autores da obra, fazendo com que os interatores percam o controle do movimento de seus braços. A obra, criada por Louis-Philippe Demers (CA), Bill Vorn (CA), metaforiza o inferno de Dante e questiona a visão utópica de uma singularidade maquínica, apresentando um modelo característico de automação e nossa submissão às máquinas. Usa os mesmos artifícios de Stelarc, mas vai na contramão de seu discurso. Ganhou menção honrosa no ARS ELECTRONICA 2016.

>>> MAIS SOBRE O ARTISTA E A OBRA: http://billvorn.concordia.ca/menuall.html <<<
 


MARBLE MACHINE (Martin Molin)
Uma impressionante máquina sonora de base analógica construída com 3000 peças, 500 partes de Lego e 2000 bolinhas de gude! Um engenho fabuloso e mágico que consegue timbres inusitados, delicados. Uma máquina analógica de base mecânica dialogando com o digital. Fabuloso trabalho de Martin Molin (SE) que ganhou menção honrosa no ARS ELECTRONICA 2016. 




OPENSURGERY (Frank Kolkmann)
Um robô "faça você mesmo" para cirurgias domésticas de laparoscopia! Trabalho controverso e provocativo do artista holandês Frank Kolkmann que coloca a questão de ferramentas cirúrgicas D.I.Y. serem uma alternativa possível para serviços profissionais de saúde que são demasiado caros para muitas pessoas. Kolkmann projetou um sistema cirúrgico para uso doméstico, todos os componentes podem ser encomendados on-line e montados em casa. O objetivo da "Iniciativa OpenSurgery" não é criar um robô totalmente funcional que pode executar operações reais, mas sim provocar uma discussão sobre a inter-relação tensa entre fatores sócio-econômicos e os valores éticos no campo dos cuidados médicos. Uma insurgência incrível contra a horripilante "máfia de branco", hackeando o sistema médico, e os planos de saúde. Foi premiado no ARS ELECTRONICA 2016. 




ALL THINGS FALL (Mat Collishaw)
O ancestral zoetropio e as recentes impressoras 3D se unindo para falar de uma história arquetípica de genocídio. Nessa impactante obra de Mat Collishaw (UK), vemos uma versão animada do "Massacre dos Inocentes", um conto bíblico de infanticídio, cometido pelo rei Herodes para evitar perder sua coroa. O artista combina o aparelho precursor do cinema, o zoetropio, com as novas tecnologias para projetar e criar o trabalho. Todos os 300 personagens e a arquitetura foram concebidos nos softwares 3Ds Max e ZBrush e depois impressos como modelos 3D em resina. A escultura circular gira em velocidades tão altas que as cenas estáticas tornar-se animadas. Ganhou menção honrosa no ARS ELECTRONICA 2016. 

(Por Ciberpajé e Bruno Mendonça)