domingo, 30 de junho de 2024

[Menção Honrosa] Animação do Ciberpajé "The Wolf Copulating with the Forest" ganha Menção Honrosa em festival de cinema no Canadá


A animação experimental e videoclipe "The Wolf Copulating with the Forest" (O Lobo Copulando com a Floresta), inspirada em uma experiência visionária com a ingestão do enteógeno Ayahuasca e criada com o auxílio de redes neurais no contexto do Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (FAV/UFG), recebeu MENÇÃO HONROSA no 10th Annual WideScreen Film & Music Video Festival, do Canadá.

O festival de cinema é dedicado ao cinema e aos videoclipes musicais, sua décima edição acontecerá de 25 a 27 de outubro de 2024, na cidade de Toronto, Ontario, no Canadá. Mais detalhes no instagram oficial do festival.


Essa é a sexta seleção internacional da animação, pois ela já havia sido selecionada pela curadoria da nona edição do "Randfilmfest - Festival Internacional de Cinema" e exibida no festival que aconteceu na cidade de Kassel, na Alemanha, entre os dias 15 e 18 de setembro de 2022. Também foi selecionada pela curadoria da segunda edição do  "Black Cat Award - Festival Internacional de Cinema" que aconteceu na cidade de La Paz, na Bolívia, entre os dias 11 e 15 de novembro de 2022. A animação integrou a décima terceira edição do festival internacional de cinema "Infierno en los Andes Fest", do Peru, dedicada ao horror, filmes fantásticos e bizarros, e videoclipes de heavy metal e rock. Ela aconteceu de 08 a 11 de dezembro de 2022, na cidade de Puno, no Peru. Outra seleção e exibição foi no festival internacional "Lift-Off Global Network - Sessions 2022", que aconteceu em novembro de 2022, na Inglaterra. E "The Wolf Copulating with the Forest" foi selecionada pela curadoria da Exposição Internacional "Zonas de Compensação 9.0 - Novas Realidades: territórios virtuais e outras marginalidades", organizada pelo Grupo de Pesquisa GIIP (IA/UNESP) - Grupo Internacional e Interinstitucional de Convergência entre Arte, Ciência e Tecnologia do Instituto de Artes da Unesp, Brasil, que aconteceu em novembro de 2022. Mas essa é a primeira menção honrosa recebida pela obra, e em um tradicional festival internacional já com 10 edições.

"O Lobo Copulando com a Floresta" (The Wolf Copulating with the Forest) é uma animação experimental que integra uma série de animações curtas todas inspiradas nas visões e sons experienciados pelo Ciberpajé em uma noite de lua cheia na natureza em uma roda sagrada de ingestão do enteógeno Ayahusca. A experiência, que durou cerca de 12 horas, envolveu a ingestão de 3 doses da substância em intervalos de cerca de 4 horas e produziu inúmeras visões e sensações que foram devidamente anotadas e relatadas em um caderno de anotações do Ciberpajé após a experiência. O resultando artístico inicial dessa experiência foi a história em quadrinhos NUASKA, publicada no álbum em quadrinhos Enteogênicos (Ciberpajé - Editora Criativo, 2019) com cinco páginas - cada uma trazendo uma das imagens/visões das 5 fases da experiência percebidas pelo artista, e o EP musical do projeto Posthuman Tantra também chamado NUASKA (ainda ínedito) com 5 faixas musicais que tentam recriar as sensações auditivas da experiência.

No momento o Ciberpajé está desenvolvendo o novo desdobramento artístico da experiência visionária, uma série de animações experimentais, utilizando os relatos escritos e rascunhos desenhados como base para a geração das sequências visuais que compõem as animações. As músicas utilizadas nas animações são as cinco faixas do EP Nuaska e cada uma delas representa uma das fases definidas pelo artista a partir de suas visões e sensações. A primeira animação a ser concluída foi "The Wolf Copulating with the Forest" (O Lobo Copulando com a Floresta), baseada na segunda fase da experiência e com 2 minutos de duração. Nela a música e as imagens buscam traduzir poeticamente as sensações sonoras e visões desse momento específico da experiência.





terça-feira, 11 de junho de 2024

[Lançamento - assista agora!] "Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone": novo videoclipe do POSTHUMAN WORM tem criação e direção do lendário AMANTE DA HERESIA

Está no ar o vídeo oficial "Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone" da faixa de mesmo nome do álbum musical "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM. A obra foi criada e dirigida pelo lendário artista transmídia AMANTE DA HERESIA (aka Léo Pimentel), doutor em artes pela UFG e criar iconoclasta de universos ficcionais e obras transmidiáticas que já realizou múltiplas parcerias com o Ciberpajé (aka Edgar Franco). Depois de 19 anos o POSTHUMAN WORM retorna com um novo álbum tão impactante e singular como o seu primeiro, trazendo "contos sonoros" de ficção científica ambientados no universo ficcional da Aurora Pós-Humana e tratando da sexualidade e das perversões de criaturas pós-humanas na busca da transcendência. Confira o vídeo oficial neste link, ou abaixo:

A faixa musical que inspirou a criação do vídeo foi "Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone" do álbum "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM, um lançamento da gravadora "Terceiro Mundo Chaos Discos", de Curitiba, Brasil. Ouça-o na íntegra neste link, e adquira o CD do álbum neste link.


O vídeo criado por Amante da Heresia inclui múltiplos subtextos e incríveis mensagens subliminares que redimensionam os conceitos do POSTHUMAN WORM, confira algumas palavras de seu criador sobre o processo de desenvolvimento da obra:

Não é o primeiro, muito menos será o último, videoclipe que o grande Ciberpajé me convida para Zinematizar! E a alegria é sempre gigantesca em receber tão maravilhoso convite. Aceitar, então, é um gozo completo. Em êxtase, a primeira ideia que logo vem, é fazer algo que eu não tenha feito ainda. Mas sem deixar de imprimir meus rastros e. também, sem a paranoia do ineditismo. Isso não garante a completude da visualidade que vai surgir. No entanto, uma certa grafiação pode ser esperada, como por exemplo, colagens marotas, gamestética retrô, filmagens sorrateiras, textos provocativos, e muita sutileza escondida ao longo do videoclipe.

Com o sentimento de prazer ainda reverberando, fui escutar, em repetição sem fim, a música que se transduzirá pelas vias dos meus gestos Zinematográficos. Pois bem, o presente caso que passou por tudo isso, foi a música “Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone” do phoderástico, projeto ciberpajeano PostHuman Worm! Amigues! O som… que paulêra na molêra pós-humana! Não só isso! É a musicalidade de uma transa para quem não tem barreiras imaginativas-sexuais nenhuma! Tragam isso para a mente e para o corpo! Vai! Isso! Não se acanhem!

A primeira concepção desde aí, veio sobre... multifuncional! O quê e como seria isso? Múltiplas funções! Seriam elas orgânicas, pegajosas e gosmentas? Próteses mecânicas de texturas variadas? Eletrônicas vibrantes e com micro-choques? Tudo isso viria acoplado em... um clone mutante! Biogenética de hibridismo animal, vegetal, especulativa ou as três? Nanorobótica generativa sincronizada com nossas fantasias mais inconfessas? Hum… que delícia! Agora vamos para os finalmentes.

Toda a visualidade que eu ai criaria tinha que ser transversal, quimérica e simbólica. Eu queria usar I.As. gratuitas. Mas de um jeito artesanal e desviante. Pois elas não aceitam erotismo algum. Nos impedem de qualquer voyerismo radical. Assim sendo, eu deveria pensar em prompts que não fossem literais, mas sim que aludissem a órgãos sexuais mutantes. Então comecei a escrever “obeliscos mutantes cheios de olhos e bocas”, “totens” do mesmo modo, “monstros circulares”, “mutantes-bocas” “úmidos”, “gosmentos” com “línguas”, “tentáculos”, etc. Tudo isso para simbolizar pau, cu e boceta, além das bocas e línguas explícitas.

Gerados os fragmentos transviados, comecei a pensar em qual videogame que me serviria como tecitura para todos esses recortes. Veio-me à lembrança o X-Man, jogo adulto para o Atari 2800, de 1983. Mas eu não queria nada tão obvio. Foi então que me lembrei do jogo da cobrinha. Em especial que havia um buraco pelo qual a cobrinha queria entrar. Bingo! Entrou! Foi ela a escolhida como elo viscoso dos fragmentos erógenos mutantes da I.A.

Para dar uns retoques mais retrô ainda, fui atrás daqueles antigos vídeos pedagógicos que os EUA faziam para educar sua juventude. Aqueles em preto e branco narrados por médicos. Encontrei um perfeito para me servir como ironia ao que eu queria provocar. Um no qual haviam letreiros contra a masturbação! Yeah! Entrou também! Além desses letreiros, houve duas outras entradas sorrateiras: um trecho de “O enigma do outro mundo” (1985); e por fim… a cereja do bolo proto-eroguro! Entra em cena, o dotô h[ERÊ]sI.A. Mas para saber como termina, assistam ao videoclipe e divirtam-se!

léo (130) pimentel (pigmento + pixel) souto (soul to)

[A]m[A]nt[E] da h[E]r[E]si[A] & m[A]²|TrM|[I]

cerrado, outono, 2024



sexta-feira, 7 de junho de 2024

[Lançamento - assista agora!] ETERNORGASMO: novo animaforismo trata de nanorobôs indutores de orgasmo para a busca da transcendência

"EternOrgasmo" é um animaforismo e vídeo oficial do projeto musical POSTHUMAN WORM, capitaneado por Cyberlord (aka Ciberpajé). A animação é um conto-aforismo-sonoro que fala de um futuro hipertecnológico na "Aurora Pós-Humana" no qual nanorobôs indutores de orgasmo tornam-se baratos e acessíveis e milhões de seres vão usufruir de suas habilidades entrando em um estado de transe orgástico por horas ininterruptas e chegando à transcendência do ego e à reconexão com a natureza e o Cosmos. Assista-o neste link, ou abaixo:



A faixa musical que engedrou a obra foi "Nanobot Orgasm Inductors" do álbum "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM, um lançamento da gravadora "Terceiro Mundo Chaos Discos", de Curitiba, Brasil. Ouça-o na íntegra neste link, e adquira o CD do álbum neste link.


EternOrgasmo foi concebido dirigido e editado pelo Ciberpajé (aka Edgar Franco) em parceria com C.N.S. (aka Diogo Soares) que alimentaram uma rede neural com mais de 300 artes originais e algumas fotos do Ciberpajé, realizando assim um banco de dados exclusivo para a geração das animações.

Sobre o conceito que engendra EternOrgasmo e o álbum "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM, o Ciberpajé destaca:

Os aspectos visuais e sonoros do Posthuman Worm estão inseridos no contexto de meu universo ficcional da “Aurora Pós-humana”, nele a evolução hipertecnológica e da consciência possibilitará gradativamente a migração psicossexual dos desejos da atual era Freudiana - estruturada sobre traumas, tabus sexuais, e desejos reprimidos -, avançar para uma era Junguiana – na qual as criaturas terão acesso irrestrito ao inconsciente das espécies -, e finalmente mergulhar em uma era Grofiana (Stanislav Grof), caracterizada pela penetração no inconsciente universal. Mas nos estágios iniciais de aceleração tecnológica a sexualidade em transformação produzirá novas perversões e múltiplas insanidades como robô-copulações doentias, a criação de andróides escravos sexuais e a degeneração de alguns humanos que vibram só nas baixas frequências. Mas ao longo das décadas seguintes a liberação sexual pós-humana terá resultados positivos, pois libertará a humanidade do estigma Freudiano. No contexto da “Aurora Pós-humana” a sexualidade das criaturas é a mais variada e iconoclasta. Imagine que existem os mais diversos humanimais, como híbridos de mulher e golfinho, homem e cavalo, e todos podem ser hermafroditas e transgêneros, possuindo múltiplos órgãos sexuais masculinos e femininos. Você pode colocar um pênis de asno em sua testa e sua parceira ou parceiro uma vagina de baleia entre os olhos. A biogenética está tão avançada que consegue produzir essas aberrações e irrigá-las, além de gerar novas conexões neuronais múltiplas, ampliando a região cerebral responsável pelo orgasmo. Os tabus e taras sexuais podem ser quebrados e vividos livremente. No contexto de minha ficção científica essa total liberação sexual – conseguida pela produção de biobots transgênicos - propõe que as amarras sexuais nunca foram um problema real, toda a moral era simplesmente um bloqueio ancestral baseado em dogmas arcaicos. Com a liberação e realização completa dos desejos sexuais reprimidos as criaturas podem finalmente concentrar seu pensamento e desejo em uma verdadeira evolução da consciência na busca da transcendência. Nesse álbum, em alguns momentos, assumo a identidade de um desses pós-humanos, Cyberlord, exorcizando taras sexuais e libertando-se para o caminho da consciência cósmica.




[Lançamento - Ouça Agora!] POSTHUMAN WORM lança o novo álbum em CD "CybOrgasmOrgy" pela gravadora "Terceiro Mundo Chaos Discos": 26 odes sonoras de Ficção Científica sobre hiperorgasmos pós-humanos!

Arte de capa do CD "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM, por Ciberpajé

O projeto musical POSTHUMAN WORM, capitaneado por Cyberlord - codinome do Ciberpajé para esse projeto em especial, acaba de lançar o seu novo álbum "CybOrgasmOrgy" - ouça-o aqui -  em formato CDr-pro pela lendária gravadora underground "Terceiro Mundo Chaos Discos", de Curitiba, Paraná.

O POSTHUMAN WORM é um desdobramento estético do POSTHUMAN TANTRA, concentrando-se em um estilo sonoro que pode ser chamado de cybergrind, ele se dedica conceitualmente a tratar de intercursos sexuais em um futuro pós-humano, apresentando faixas que traduzem a atmosfera de cópulas entre seres híbridos de humano, animal e vegetal, hermafroditas, transgêneros tecnogenéticos, ciborgues, robôs. São narrativas sonoras de ficção científica ambientadas no universo ficcional transmídia da "Aurora Pós-Humana" que tratam de um paroxismo orgástico que pode levar à superação do ego a partir da superação de traumas freudianos.

Depois de um hiato de 19 anos, após os lançamentos do primeiro álbum "Sex Bot Mantra" em CD pela gravadora da "Turquia SUKK Productions", e do split CD "Fountain of Worms" com a banda "Amniotic Fluid Fountain" pela gravadora "Friss Scheisse Records" da Alemanha. Também após ter participado da compilação pioneira no mundo "Electro Grind Gore", lançada no México pela gravadora "Alarma Records" em 2005; o POSTHUMAN WORM retorna com o seu álbum mais ousado e iconoclasta, lançado em cópias limitadas por um dos selos mais importantes da música extrema da América Latina, a Terceiro Mundo Chaos Discos, que já havia lançado duas outras obras do Ciberpajé, o CD "Lúcifer Transgênico" do POSTHUMAN TANTRA, e o EP "Vulvaláxia", parceria do projeto musical CIBERPAJÉ com o S.M.E.S., projeto musical do grande Erwin De Groot, vocalista da lenária banda "LAST DAYS OF HUMANITY". Erwin inclusive faz participação especial no novo álbum do POSTHUMAN WORM, "CybOrgasmOrgy", contribuindo com suas vozes nas músicas "Mechanical Blade Dildo Ignition" e "Hymen Reconstructor Nanobots".

"CybOrgasmOrgy" apresenta 23 músicas inéditas e ainda traz 3 remixes como bonus tracks para faixas icônicas de seus primeiros lançamentos: "Sex Bot Mantra", "Sexual Initiation with a Multifunctional Robot" e "Biomechanical Jackal". O CD pode ser ouvido na íntegra no Bandcamp da "Terceiro Mundo Chaos Discos", NESTE LINK. A versão limitada em CD-R-pro pode ser adquirida NEST LINK.

Segue o texto traduzido do encarte de "CybOrgasmOrgy" no qual o Ciberpajé explica os conceitos que engendraram a obra sonora: 

Os aspectos visuais e sonoros do Posthuman Worm estão inseridos no contexto de meu universo ficcional da “Aurora Pós-humana”, nele a evolução hipertecnológica e da consciência possibilitará gradativamente a migração psicossexual dos desejos da atual era Freudiana - estruturada sobre traumas, tabus sexuais, e desejos reprimidos -, avançar para uma era Junguiana – na qual as criaturas terão acesso irrestrito ao inconsciente das espécies -, e finalmente mergulhar em uma era Grofiana (Stanislav Grof), caracterizada pela penetração no inconsciente universal. Mas nos estágios iniciais de aceleração tecnológica a sexualidade em transformação produzirá novas perversões e múltiplas insanidades como robô-copulações doentias, a criação de andróides escravos sexuais e a degeneração de alguns humanos que vibram só nas baixas frequências. Mas ao longo das décadas seguintes a liberação sexual pós-humana terá resultados positivos, pois libertará a humanidade do estigma Freudiano. No contexto da “Aurora Pós-humana” a sexualidade das criaturas é a mais variada e iconoclasta. Imagine que existem os mais diversos humanimais, como híbridos de mulher e golfinho, homem e cavalo, e todos podem ser hermafroditas e transgêneros, possuindo múltiplos órgãos sexuais masculinos e femininos. Você pode colocar um pênis de asno em sua testa e sua parceira ou parceiro uma vagina de baleia entre os olhos. A biogenética está tão avançada que consegue produzir essas aberrações e irrigá-las, além de gerar novas conexões neuronais múltiplas, ampliando a região cerebral responsável pelo orgasmo. Os tabus e taras sexuais podem ser quebrados e vividos livremente. No contexto de minha ficção científica essa total liberação sexual – conseguida pela produção de biobots transgênicos - propõe que as amarras sexuais nunca foram um problema real, toda a moral era simplesmente um bloqueio ancestral baseado em dogmas arcaicos. Com a liberação e realização completa dos desejos sexuais reprimidos as criaturas podem finalmente concentrar seu pensamento e desejo em uma verdadeira evolução da consciência na busca da transcendência. Nesse álbum, em alguns momentos, assumo a identidade de um desses pós-humanos, Cyberlord, exorcizando taras sexuais e libertando-se para o caminho da consciência cósmica.