quarta-feira, 29 de julho de 2020

[Lançamento] História em Quadrinhos e Arquitetura: livro do Ciberpajé ganha 3ª edição em e-book

Baixe o e-book NESSE LINK

História em Quadrinhos e Arquitetura é um livro pioneiro. Em formato de ensaio a obra foi uma das primeiras publicações brasileiras a tratarem especificamente das relações entre os universos criativos da arquitetura e dos quadrinhos. A semente da obra nasceu ainda nas pesquisas de Edgar Franco (Ciberpajé) durante a graduação em arquitetura e urbanismo na UnB (Universidade de Brasília) na década de 90 sob a orientação da notória pesquisadora Sylvia Ficher. A pesquisa avançou e a primeira edição do livro foi publicada pela editora acadêmica Marca de Fantasia (Ligada ao NAMID - Núcleo de Artes Midiáticas do PPG Comunicação da UFPB) em 2004.

Em 2012, já depois de alguns anos da edição em suporte papel estar esgotada, foi publicada a segunda edição do livro dessa vez já em formato e-book. Nesses 16 anos desde a primeira edição o interesse dos leitores pelo ensaio pioneiro segue renovado, com isso a editora Marca de Fantasia propôs ao Ciberpajé a publicação da terceira edição também em e-book e para download livre. O quadrinhista, pesquisador e professor Titular Henrique Magalhães (UFPB) resume a proposta do livro:

A criação sem condicionamento, sem fronteiras físicas e espaciais certamente é o que seduz os arquitetos ao mundo dos quadrinhos. Mais que o objetivo prático de realização por meio das imagens desenhadas pode estar o resgate da liberdade infantil, assim como a possibilidade do fazer poético, num mundo cada vez mais instrumental.

Edgar Franco, arquiteto, quadrinhista, professor de Artes Visuais e pesquisador deve enxergar os quadrinhos como o espaço dessas possibilidades por meio de seu universo mítico, poético, surreal e filosófico. Com o livro História em Quadrinhos e Arquitetura Edgar nos mostra com maestria como a interseção dessas duas artes pode ser fecunda.

Num panorama que vai dos primórdios da linguagem ilustrada e sequencial aos quadrinhos contemporâneos, Edgar traça, com inúmeros exemplos, as diversas expressões de quadrinistas que buscaram na arquitetura o elemento fundamental para a realização de suas narrativas. Por outro lado, nos aponta os arquitetos que ultrapassaram a fronteira do racionalismo para se fazer concretos no mundo dos sonhos. HM

Baixe o e-book Histórias em Quadrinhos e Arquitetura clicando na imagem abaixo:


História em Quadrinhos e Arquitetura


Edgar Franco
Paraíba: Marca de Fantasia, 
ISBN 

Edição digital



terça-feira, 28 de julho de 2020

[Resenha] COVID-666: Um Hino dessa Época! - EP do Ciberpajé é resenhado no blog chileno Witch House Resenhas

O blog Witch House Resenhas, capitaneado pelo ativista chileno da música darkwave Sábila Orbe, resenhou o EP Covid-666 - ouça-o aqui -, parceria do Ciberpajé com Gorium. Confira a tradução da resenha abaixo, e leia a versão original AQUI:


O Witch House é um gênero muito condizente com os dias sombrios em que vivemos, onde o som sinistro e ensurdecedor nos lembra de como somos vulneráveis ​​e frágeis aos eventos que nos cercam e que podem nos afetar de diferentes maneiras.

A colaboração de dois grandes artistas no cenário musical sombrio e experimental brasileiro conseguiu criar uma mistura profunda e comovente de sensações sonoras. A voz e as letras de Edgar Franco (Ciberpajé) nos mostram a energia e, ao mesmo tempo, uma espécie de feitiço ancestral que se ergue nas sombras e revela uma poesia caótica e ao mesmo tempo bela que foi escondida. Uma lenda que parecia um mito, um evento quase implausível, mas que vem a cada 100 anos para a desgraça de nossa espécie.

A música composta por André Gorium († ▼ †††) revela-nos o abismo em que ele nos convida a mergulhar em uma atmosfera de pesadelos e uma realidade confusa. A mistura de percussões e poderosos sintetizadores nos dá um arrepio profundo que nos faz acordar e tremer em um tumulto de emoções estranhas.

O medo do desconhecido dentro de um mundo apocalíptico e desenfreado, onde um vendaval de sombras nos sequestra e talvez nos remeta a um mundo onde tudo parecia seguro, onde a liberdade talvez fosse apenas uma ilusão. Covid-666 é um EP que mostra o som mais cruel do atual Witch House, um som que sem dúvida será um hino dessa época.(SÁBILA ORBE)

Abaixo um fac-símile da resenha:



domingo, 26 de julho de 2020

[Lançamento] Versão digital do Split CD "Vortex Ov The Primal Cell", parceria entre Emme Ya (Colômbia) e Posthuman Tantra (Brasil)



O split CD "Vortex Ov The Primal Cell", foi lançado oficialmente no Japão pela gravadora Sabbathid Records, no ano de 2011. O álbum reúne 3 músicas de um dos projetos musicais dark ambient mais notórios da América Latina, o Emme Ya (da Colômbia) às 3 faixas do Posthuman Tantra e também inclui uma música criada em parceria entre os dois projetos chamada "Absolute Transnature". A tiragem em CD já esgotou-se há tempos e o Emme Ya decidiu fazer o lançamento da versão digital do álbum em seu Bandcamp. Ouça "Vortex Ov The Primal Cell" na íntegra NESSE LINK.


[Lançamento] Witch House Sudamérica: Projeto Ciberpajé participa de coletânea internacional do selo chileno Witch Spectra



O Witch Spectra é um Net Label chileno dedicado a divulgar e promover lançamentos de bandas e projetos musicais do estilo Witch House da América Latina. O selo lançou a compilação Witch House Sudamérica, na qual selecionou 17 projetos musicais da América do Sul, dentre eles o Projeto Ciberpajé, que participa do lançamento com a faixa Aforismo II do EP Loucos ou Deuses, criado em parceria com o projeto chileno Filmy Ghost. Ouça a compilação na íntegra NESSE LINK.



[Lançamento] Erotic Nightmares: Projeto Ciberpajé participa de coletânea internacional do selo chileno Cian Orbe


O notório net label chileno Cian Orbe, dedicado a difundir todas as tendências musicais do darkwave na América Latina lançou mais uma de suas seminais compilações, o título da obra é Erotic Nightmares e desse vez ela reúne nada menos do que 40 faixas de 40 bandas e projetos musicais da América Latina. O Projeto Ciberpajé teve sua faixa Aforismo III do EP Cerrado Ser, parceria com o musicista Anésio Neto e seu projeto Stellatum, como música escolhida para figurar na compilação. Ouça Erotic Nightmares na íntegra NESSE LINK.


[O Ciberpajé Recomenda] Alfa Serenar - Via: Um disco transformador para as Alvoradas!




Existem discos perfeitos para você ouvir na alvorada, alguns no crepúsculo e ainda outros na madrugada. Os álbuns da alvorada são para mim aqueles repletos de luz, com o fulgor do sol nascente e a vida pulsante dos cantos dos pássaros, também com a sutileza da neblina matinal. E são álbuns que eu sempre ouço pela manhã, obras como "Demons and Wizards" do Uriah Heep, "Relayer" do Yes, "Wildhoney" do Tiamat, e "Agartha", do Alpha III. 

Pois bem, casualmente nessa manhã de 26 de julho da pandemia, observando o sol matinal e o jardim da janela de minha Oca, coloquei os fones para ouvir o álbum Via, do Projeto Alfa Serenar, capitaneado pelo artista multimídia Rafael Senra, e fui surpreendido por um dos discos mais fascinantes de "alvorecer" que já ouvi na vida. Uma obra fulgurante, vibrante, repleta de sutilezas e atmosferas que vão do doce ao luminoso, da serenidade à melancolia. 

A obra como um todo é uma experiência quase atávica, ouvindo todas as faixas na sequência, ainda nos primeiros 15 minutos senti-me em estado de transe, como se estivesse em um campo vibracional mais elevado, e eu sempre me surpreendo com a força da boa música em transmutar-nos interiormente. Nesse álbum todas as faixas são impactantes, obviamente algumas tocaram-me mais profundamente como a arrepiante e densa "Tea on A Gravestone", e a grandiosa "The Silk Road", que vai num crescendo e ao final - com suas percussões profundas - não esconde as influências de Dead Can Dance. Assim como a fascinante "Voyage's End" com serenas melodias de arrepiar a alma! Dentre as faixas com letras que são cantadas por Senra - e não escondem os ecos de Clube da Esquina e 14 Bis, tornando-se canções de acento folk mineiro (mesmo cantadas em inglês) -, destaco a bela "Flight Discovery". 

Nessa magistral e luminosa viagem sonora é possível percebermos ecos de progressivo, shoegaze, psicodelia, trance, post-rock, post-black metal, música folk europeia, música popular mineira, e tudo isso transforma-se em uma sonoridade singular e única! O disco foi mixado e masterizado pelo grande musicista e engenheiro de som Alan Flexa, um dos nomes mais importantes do Brasil na área de produção musical. Via, como o nome já diz, é um caminho e nesse caso cheio de surpresas e maravilhamentos musicais, tornou-se desde já um de meus álbuns prediletos para as alvoradas, e transformou minha vida e meu dia nessa manhã, fazendo-me olhar com mais afeto para o mundo, os outros seres e nossa espécie nesse momento tão dramático da existência humana. Para mim arte é isso, é a essência capaz de transmutar-nos e foi isso que o Alfa Serenar fez comigo. O Ciberpajé recomenda!

Ouça Via agora em uma das plataformas abaixo:



sábado, 18 de julho de 2020

[Lançamento] POSTHUMAN TANTRA: Sonoros Records lança versão digital do EP TeKnogenetiK AustralopteKus


Arte do Ciberpajé para a capa do EP

A lendária gravadora underground Sonoros Records, dedicada ao noise, experimental e grind, está disponibilizando alguns de seus lançamentos em CD já esgotados em versão digital para audição gratuita em streaming em seu Bandcamp. O EP TeKnogenetiK AustralopteKus, a primeira obra da banda Posthuman Tantra lançada por um selo brasileiro acaba de ser disponibilizada, OUÇA O EP AQUI!

TeKnogenetiK AustralopteKus foi originalmente lançado em 2006 em uma versão limitada em 3'CD e agora chega à web. O EP, contextualizado no universo ficcional transmídia da Aurora Pós-humana,  tem um conceito forte e atual em nossos dias. As 6 músicas foram influenciadas por artistas controversos que criam obras utilizando robótica, vida artificial, telepresença e biotecnologia, e pelo contexto tecnognóstico da aceleração hipertecnológica. Veja a inspiração de cada faixa:

• “Real Centaur Chimaera” (Quimera Centáurica Real) foi inspirada em Eduardo Kac (artista transgênico que criou a coelha híbrida Alba).
• “Killed By My Low Tech Bot Golem Slave”(Assassinado por meu Robô Golem Escravo de Baixa Tecnologia) é inspirada por Mark Pauline (mentor do SRL - Laboratórios de Pesquisa de Sobrevivência, ele cria robôs para travar performances de guerra). Essa faixa mereceu um video em animação stop-motion, confira AQUI.
• "Postbiological Essence“ (Essência Pós-biológica) foi inspirada por Roy Ascott (artista telemático criador do conceito de “Era pós-biológica”).
• "Hypothalamus Prosthesis’ Bug" (O Bug da Prótese de Hipotálamo) foi inspirada em Stelarc ("o corpo está obsoleto" para esse emblemático artista pós-humano australiano).
• "Artificial Life’s Creature in Coma" (Criatura da vida artificial em Coma) é inspirada por Christa Sommerer e Laurent Mignonneau (artistas de vida artificial e design evolutivo).
• "Teknogenetik Australopitekus Kama Sutra" (O Kama Sutra do Australopiteco Tecnogenético) foi inspirada por Natasha Vita-More (mentora do "Movimento de Arte Transumana"). Essa faixa contou com convidados especiais: Amanda Veríssimo (gemidos) e Alexandre Medeiros (Guitarras).

Clique na imagem abaixo para ouvir o EP:


sexta-feira, 17 de julho de 2020

[Lançamento] Tuatha de Danann: Ciberpajé cria a arte de capa e do lyric video do novo single "The Molly Maguires"


Capa do single "The Molly Maguires", arte do Ciberpajé

O Ciberpajé (Edgar Franco) foi convidado por Bruno Maia, frontman da Tuatha de Danann, uma das bandas mais importantes do cenário nacional do heavy metal, para criar a arte do novo single "The Molly Maguires" - veja o lyric video aqui. A música “The Molly Maguires” faz parte do cancioneiro tradicional irlandês. Os Molly Maguires eram uma sociedade secreta irlandesa do século XIX, ativa na Irlanda, Liverpool e em partes do leste dos Estados Unidos, mais conhecida por seu ativismo entre os mineiros de carvão imigrantes irlandeses-americanos e irlandeses na Pensilvânia que lutavam contra a opressão dos donos do capital. Após uma série de conflitos violentos, vinte membros suspeitos dos Molly Maguires foram condenados por assassinato e outros crimes e foram executados por enforcamento em 1877 e 1878. Essa história permanece parte do folclore local da Pensilvânia.

Para a criação da arte o Ciberpajé investigou a história do "The Molly Maguires" e chegou a um símbolo de sua luta por direitos trabalhistas, a picareta, erguida por um punho em riste, um ícone arquetípico de luta das classes oprimidas. A mão forte e calejada do mineiro erguendo seu instrumento de trabalho tem ao fundo as cores estilizadas da bandeira da Irlanda: verde, branco e laranja, nação de origem do grupo. Subliminarmente a picareta e a mão/braço do mineiro trazem tonalidades verde-amarelas, demonstrando que a luta contra a opressão e pelo direito das classes trabalhadores também está sendo travada no Brasil.

A arte criada pelo Ciberpajé para a capa do single também foi utilizada no lyric video da música, que teve arranjos e adaptações criadas pelo vocalista e guitarrista Bruno Maia. Nas palavras de Maia: 

Esta canção é um clássico do cancioneiro rebelde tradicional irlandês e nós a deixamos com uma cara bem punk. Para dinamizar um pouquinho  inserimos uma reel no meio para deixa-lá ainda mais interessante". A “reel”, ou seja, um ritmo da música tradicional irlandesa, referida pelo músico é “The Fermoy Lasses Reel”, inserida como música incidental aos 1:45 minutos do single.

Frame do Lyric video "The Molly Maguires"

Na gravação de “The Molly Maguires” o Tuatha de Danann contou com participações internacionais do músico Keith Fay, vocalista da banda irlandesa de celtic metal Cruachan, e do violinista Kane O'Rourke, especializado em música tradicional irlandesa e com CD’s lançados mundialmente. A produção ficou ao cargo de Bruno Maia e a mixagem e masterização são assinadas por Cello Oliveira.

O Ciberpajé já havia criado a capa do single e ilustrado o lyric vídeo de “Your Wall Shall Fall” do disco “Tribes of the Witching Souls”, e ficou muito honrado com essa nova oportunidade de criar algo em parceria com o Tuatha de Danann, uma das bandas brasileiras que ele mais admira musicalmente, conceitualmente e ideologicamente.

O design do encarte digital é do publicitário Rodrigo “Monstrão” Barbieri. A edição e finalização do novo lyric vídeo do Tuatha de Danann, foi realizada por Raoni Silva Joseph.

O novo álbum do Tuatha de Danann, “In Nomine Éireann”, todo criado a partir de canções tradicionais irlandesas, está previsto para o segundo semestre deste ano. Para viabilizar o lançamento, a banda criou a campanha de crowdfunding “Eu Apoio” com diversas retribuições aos apoiadores. “O disco é um projeto especial e diferenciado em nossa carreira, pois prestamos um tributo direto a essa música e cultura que tanto nos inspira e motiva”, explicou Bruno Maia.

Além do tecladista Edgard Brito e de Bruno Maia, a atual formação do Tuatha de Danann conta com o baixista Giovani Gomes. O baterista varginhense, Rafael Ávila, atua como convidado em gravações shows. Para apoiar a banda, acesse o link: euapoio.tuathadedanann.art.br .

No período de pandemia, o Tuatha de Danann lançou uma série de materiais de merchandising, como máscaras personalizadas, tulipas de cerveja, toalhas, xícaras, bandeiras, café especial, além de camisetas e CD’s. Os produtos estão disponíveis na página: http://www.tuathadedanann.art.br/loja/.

O lançamento do single “The Molly Maguires” tem apoio da gravadora Heavy Metal Rock.
Assista ao lyric video clicando na imagem abaixo:


Ouça o single no Spotify clicando na imagem abaixo:

 

Outras informações sobre o Tuatha de Danann estão disponíveis no site e nas redes sociais:





terça-feira, 7 de julho de 2020

[Ciberpajé Recomenda] PSICOPOMPO - Todo menino é um rei, toda menina, uma rainha!


Psicopompo é talvez o álbum em quadrinhos que mais aguardei por 2 anos, e criar expectativas nem sempre é positivo diante de obras artísticas. Mas foi impossível não criá-las, já que a narrativa foi desenvolvida por dois artistas e seres humanos que admiro. Octávio Aragão - um dos grandes nomes da FC brasileira, pesquisador, tradutor e professor da UFRJ -, foi o responsável pelo roteiro; e Carlos Hollanda - ilustrador, quadrinhista, pesquisador de mitos, arquétipos e astrologia, com doutorado pela UFRJ, criou os desenhos. 

Pois bem, mesmo diante das expectativas a obra surpreendeu-me! Eu esperava uma estrutura mais cerebral, com múltiplas referências e a construção detalhada de um universo ficcional - talvez pelo que conheço da literatura de Aragão, mas o que encontrei foi uma HQ fluida, visceral, de leitura rápida, sem digressões, ou grandes saltos narrativos. A historia, obviamente repleta de simbologias míticas e alguns "easter eggs" para amantes da cultura pop, funciona incrivelmente bem por investir em uma condução lúdica criando uma conexão intrínseca com o universo das personagens: crianças em seu mundo mágico de brincadeiras e intrigas. E isso emocionou-me muito, pois em certa medida todas as crianças ao brincarem enxergam o mundo de um viés belo e grandioso, e eu fui uma dessas crianças que brincava cosmicamente. Foi impossível não recordar-me de um samba que sempre amei, cantado incansavelmente pela bela voz de minha mãe nas manhãs da minha infância, e que só vim a compreender mais profundamente já adulto. A música "Todo Menino é um Rei", de Roberto Ribeiro. 

Na trama poética criada magistralmente por Aragão e desenhada com desenvoltura e beleza por Hollanda, as crianças são literalmente "reis" e "rainhas" que encenam os destinos da humanidade em sua intriga ancestral. Os autores criaram tipos pregnantes e memoráveis com destaque para a figura impactante do cramulhão - cínico, bufão e bonachão. Não entrarei em detalhes maiores da narrativa para não estragar a surpresa, mas saliento ainda que na segunda leitura, feita para absorver com mais tenacidade os detalhes, surpreendi-me ainda mais com a beleza da arte e da quadrinhização e com a profusão de signos míticos e místicos de todas as eras e culturas que estão presentes no álbum. A edição da Caligari traz um projeto gráfico sobrio e impressão de qualidade. Convido todos para essa viagem infante astral! O Ciberpajé recomenda! 

domingo, 5 de julho de 2020

[Lançamento] (Des)Live - Um curta-metragem sobre o admirável (abominável?) mundo novo das "lives"!


Foi lançado o novo curtaforismo/curta-metragem (Des)Live, obra com direção do Ciberpajé e de Amante da Heresia, uma produção do Grupo de Pesquisa Criação e Ciberarte (Cria_Ciber FAV/UFG). O curta, totalmente D.I.Y. e realizado respeitando a quarentena da Covid-19, tem 4 minutos e reflete sobre a proliferação autoindulgente do novo formato midiático "live".



Assista ao curta CLICANDO AQUI.

(Des)Live 
Um curtaforismo para que você deslive-se! 
- Direção geral: Ciberpajé (aka Edgar Franco) & Amante da Heresia (aka Léo Pimentel) 
- Direção de arte: Ciberpajé & Lucas Dal Berto
 - Roteiro: Ciberpajé & Amante da Heresia 
- Atores: Ciberpajé & Morte Cyberpunk, participação especial na live costurando: Luiz Fers 
- Câmera: Lucas Dal Berto 
- Edição: Amante da Heresia 
- Música: Memento, da banda Quilombot 
- Figurino: Luiz Fers
 - Uma produção: Grupo de pesquisa Cria_Ciber (FAV/UFG) 
Goiânia, Brasil, 2020.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

[Resenha] Enteogênicos: álbum em quadrinhos inspirados em experiências psicodélicas resenhado no Canal Papo kbelo.



O álbum em quadrinhos "Enteogênicos"(Editora Criativo), obra do Ciberpajé que reúne HQs e HQforismos inspirados em experiências de ENOC (Estados não Ordinários de Consciência) com a utilização de cogumelos Psilocybe cubensis e Ayahuasca, foi resenhado no canal do youtube Papo Kbelo. ASSISTA AQUI!



A análise sagaz do ativista cultural Fabiano Kbelo destaca os aspectos filosóficos, poéticos e mágicos envolvidos na criação dos quadrinhos de Enteogênicos, e destaca ainda as características xamânicas, experimentais e de vanguarda das narrativas do Ciberpajé - que conectam imanência, transcendência e pós-humanismo. 



Fabiano Kbelo diz no texto de apresentação do vídeo:

Hoje eu quero falar de um zinebook que Internaliza conceitos filosóficos que flertam com a arte e a ciência, saca só: Edgar Franco, o Ciberpajé, apresenta-nos uma obra em que - a partir do xamanismo -, presenteia-nos com narrativas e desenhos que vão te proporcionar uma experiência além de uma simples leitura, e nos mostra que a arte não tem limites, em uma verdadeira ode à criação e ao saber, à imersão! Vem comigo conhecer ENTEOGÊNICOS, mais uma obra ímpar que nos mostra cada vez mais que o quadrinho nacional deve sim, ser apreciado, e aqui a arte vai além da leitura.


Confira a resenha no CANAL PAPO KBELO.

Saiba mais sobre Enteogênicos e adquira o álbum nesse link.



[Lançamento] Welcome to the Dungeon: música do projeto Ciberpajé em parceria com [ANT]ISM é selecionada para compilação internacional


O netlabel chileno Witch Spectra acaba de lançar a compilação internacional Welcome to the Dungeon reunindo 15 bandas com músicas que tangenciam o estilo Witch Dungeon Music. O projeto musical Ciberpajé teve uma faixa selecionada pelo curador e ativista musical Sábile Orbe para integrar a compilação. A música escolhida foi Aforismo I - Primeiro movimento (Allegro -Re-sentimento Melancólico), parceria do Ciberpajé com o projeto musical [ANT]ISM e que integra o EP Concerto Pós​​-​​Humano: A Execração dos Ismos.

A compilação pode ser ouvida na íntegra NESSE LINK.