quinta-feira, 15 de junho de 2023

[Biotech Cuca: Uma Recriação] Artista Nique recria em performance um card da box set "Posthuman Tantra - Pissing Nanorobots 18th Anniversary Special Edition" (Kaos Records)

Biotech Cuca Recriada, fotoperformance de Nique

Card original Biotech Cuca, de Ciberpajé (Edgar Franco)

Nique, ou Martinique, é uma artista multimídia brasiliense com uma sólida produção no campo da ilustração e escultura, também na criação de quadrinhos e com incursões pela fotoperformance e fotopoesia. A artista, de traço sinuoso e fluido, investe em obras com a temática fantástica e com especial atenção para o folclore e as lendas brasileiras. Nique foi convidada pelo Ciberpajé a participar do Festival de Artes Ciberpajelanças III, em Goiânia, no qual apresentou duas de suas obras emblemáticas, a "encarnação" de corpos de manequins.

A partir daí estabeleceu-se uma amizade e admiração mútua entre os artistas e recentemente Nique adquiriu, do selo Kaos Records, a box set Posthuman Tantra - Pissing Nanorobots 18th Anniversary Special Edition, lançamento comemorativo da banda do Ciberpajé que incluiu 2 CDs 2 K7, um tributo com 14 bandas recriando as músicas do notório álbum "Pissing Nanorobots" (2004) e também 14 cards sigilos mágickos desenhados pelo Ciberpajé, cada um deles inspirado por uma das músicas presentes no álbum musical de 2004.

Nique encantou-se justamente com a música "Biotech Cuca" e também com o card que a representa, ela comentou sobre isso em resenha que fez da box e conversando com o Ciberpajé disse que estava imaginando uma forma de recriar o card.

Eis que, no dia 15 de junho de 2023, Nique surpreendeu o Ciberpajé lhe enviando uma série de imagens com o processo de reinvenção/recriação do card "Biotech Cuca" em uma fotoperformance impactante em que ela atuou como modelo, maquiadora, figurinista e ainda pintora/desenhista do painel ao fundo da imagem. Nas palavras da própria Nique:


Pissing Nanorobots é uma experiência sonora e visual imersiva e explosiva! Biotech Cuca é minha favorita tanto sonoramente quanto visualmente. O ritmo presente na música remete-me a um ritual mágico, mas as minhas poções são giz, carvão e tintas. O desenho de Ciberpajé foi vagamente repetido na parede, de forma livre, sem compromisso com uma exatidão e a pintura facial adaptada, uma releitura, mas também por improviso. As fotos, encaixe da figura com o fundo (onde, se cabe dizer, acontece um caminhar e um dialogar. Me parece que ela fala com sua sombra, introspectivamente e, quando nos fita, sinto que somos intrusos) e, a edição final, para que fique mais próxima do original inspirador, com o espelhamento, dessaturação e acentuação do contraste.

Na abertura desse post está a versão final da fotoperformance e logo abaixo a versão do card original. Na sequência outras imagens da fotoperformance criada por Nique.

O Ciberpajé emocionou-se com a força expressiva da recriação de Nique e alegrou-se por ter inspirado uma obra tão impactante dessa admirável artista.










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