São apenas 12 minutos que nos instigam a diversas percepções e reflexões de como devemos conduzir a nossa vivência neste mundo. A nossa pequenez em meio a grandiosidade cósmica. A poesia musical que enfoca a impermanência e a nossa fragilidade enquanto habitantes desse planeta. Ouça o EP Ciberpajé - Hino ao nada que fui e serei neste link.
Espaço criado para divulgação da obra do artista transmídia Edgar Franco, o Ciberpajé.
quarta-feira, 20 de março de 2024
[Resenha] EP Ciberpajé: Hino ao Nada que Fui e Serei - poesia musical que enfoca a impermanência e a nossa fragilidade enquanto habitantes desse planeta, por Raquel Nunes
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
[Lançamento - Ouça Agora!] EP "Ciberpajé: A Blindagem do Lobo" traz nova parceria com Fredé CF propondo a MPB - Música Pós-Humanista Brasileira!
Está no ar o novo EP do Projeto Musical Ciberpajé: A Blindagem do Lobo, ouça-o aqui.
A obra propõe um novo encontro dos universos ficcionais da "Aurora Pós-Humana" e da "MekHanTropia" e sela nova parceria do Ciberpajé com o musicista e artista transmídia Fredé CF, conhecido pela singularidade psicodélica de suas músicas baseadas em violão, voz e efeitos sonoros sintetizados. O EP apresenta 3 faixas que refletem sobre a hipercompetitividade contemporânea e a submissão aos valores de outrem em nome da busca por validação e aceitação, gerando a morte da autenticidade promovida por dogmas, ideologias, identitarismos, tribos, modas, etc. Também sobre a importância de manter-se íntegro e abominar todos os dogmas para obter o equilíbrio interior e por fim mostra que a amizade genuína é a forma mais pura de afeto. As faixas são: Ato I - A Blindagem do Lobo, Ato II - Mefistófeles Currando Almas e Ato III - Sobre Amizades Astrais. O conceito fundante da obra é o pós-humanismo como nova visão do humano no planeta, propondo a reconexão com seus aspectos animais e a ideia de que a nossa espécie é só mais uma das que compõem a sinergia do complexo sistema vivo chamado Gaia, pensando a tecnologia e a reconexão com a natureza como formas de busca transcendente e não com o objetivo de obter lucros e devastar a biosfera de forma indiscriminada, assim a música do EP pode ser chamada de uma Pós-MPB - Música Pós-Humanista Brasileira.
O EP também celebra o lançamento do livro "Os Aforismos do Ciberpajé" pela Editora Sinete (SP) e pode ser adquirido em pré-venda promocional neste link. Além da criação dos aforismos e da gravação das vozes o Ciberpajé (aka Edgar Franco) também criou a arte de capa e o projeto gráfico do EP. Confira o encarte na íntegra abaixo e ouça o EP neste link.
Confira as palavras de Fredé CF sobre o processo criativo do EP que foi criado no período do Carnaval de 2024:
Durante esse Carnaval (de Ilusões MekHanTrópicas) criei as três músicas sobre seus vocais e aforismos enviados para nosso novo EP em parceria. Hoje, em meio às cinzas apocalípticas desta quarta-feira de São Valentim e pós feriado, te envio essas pós-marchinhas psicodélicas pra não tocar no Carnaval. Um Carnaval Anti-MekHanTrópico que emerge da Aurora Pós-Humana. Um bloco canídeo de folia astral contra o binarismo anticósmico. Um G.R.E.S. (Gracioso Ruído Emergente de Sonhos) para o qual busquei tocar profundamente nuances transdimensionais do meu espírito, transitando entre as luzes e as sombras alegóricas que me compõem, em contato com os conceitos trazidos pelos seus aforismos e interpretações vocais. Mestre-Sala e Porta-Bandeiras transbinários em evoluções internas integradoras pelas intersecções cosmológicas estabelecidas, num mergulho poético-reflexivo recheado de confetes e serpentinas de carbono, como reexistência artística em meio aos títeres de silício que nos cercam. O encontro de Arlequim e Colombina com o Cão Breu e o Lobo Ancestral, uivando, tocando, cantando, dançando e criando num desfile cósmico transdimensional pelas 3 RVs. Uma roda de pogo contra o Rei Momo MekHanTrópico! O rei está morto! E os loucos, os magos, os artistas e poetas tomaram conta do palácio (e da avenida)! E o samba se tornou trova! E a bossa se tornou nossa! Música Pós-Humana Brasileira (como disse o Amante da Heresia). Utilizei violão, baixo, sintetizadores e samplers. Fiz vocais, uivos e ruídos também criando ambientações, além da mixagem em estéreo, como sempre tudo pelo celular (captação, mixagem, masterização, etc). Na primeira faixa, abre alas, trouxe algo punk e visceral, encerrando-se com uma “ponte” blindada. Na segunda faixa, pensei em algo mais sombrio e psicodélico, recheando o enredo com um toque infernal que conduz ao acesso do portal de celebração cósmica canídea do Ato final. A derradeira faixa, traz uma melodia mais alegre e festiva em celebração à vida, aos encontros e à amizade. Um ritual erigido por passos cadenciados pelos uivos retumbantes essenciais. Foi um prazer e honra enorme criar esse EP de celebração pagã transmutacional contigo, meu amigo. Muito obrigado, mais uma vez, pelo convite. Fiquei muito feliz. Me diverti bastante criando as músicas e pensando nas ambientações e conceitos. Espero que goste. Grande abraço, meu caro! (Fredé CF)
Ouça o EP Ciberpajé - A Blindagem do Lobo neste link.
Conheça os outros 44 EPs do Projeto Musical Ciberpajé neste link.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
[Lançamento - baixe agora!] Academiczine do Ciberpajé trata de processos criativos de quadrinhos envolvendo magia, música e tecnologia
Acaba de ser lançado pela Editora Marca de Fantasia o Academiczine n.3 - Biotecnolobo Antibinário: Magia, Música Pós-Humanista e Criação de Quadrinhos, esse número traz um breve texto em que explico o meu conceito de base ocultista do "Binarismo Anticósmico" e trato das inspirações tecnognósticas e mágickas para a criação da HQ "Biotecnolobo Antibinário" que é apresentada na íntegra no zine. Baixe o Academiczine n.3 aqui.
[Assista Agora PODCAST SEM FREIO#257] Entrevista: Ciberpajé - Criação como Magia de Autotransmutação
Está disponível na íntegra o podcast SEM FREIO#257 com uma longa entrevista tratando de meu ideário de vida, meus processos criativos transmídia psiconáuticos e mágickos de quadrinhos, música, aforismos, performances, animações, videoclipes, e muito mais. Confiram nesse link.
Ciberpajé cria nova série de "animaforismos" (aforismos + animação) para celebrar o lançamento próximo do livro "Os Aforismos do Ciberpajé" pela Editora Sinete
O Ciberpajé iniciou uma série de animaforismos em técnicas experimentais de animação para celebrar o lançamento de seu livro "Os Aforismos do Ciberpajé" que acontecerá dia 9 de março de 2024 na Livraria Ria, em São Paulo. O livro será publicado pela Editora Sinete e está em pré-venda promocional nesse link.
O neologismo "ANIMAFORISMO" foi criado pelo Ciberpajé (aka Edgar Franco) para batizar a fusão de animação com um aforismo - que pode ser recitado ou escrito. Ele já havia realizado alguns experimentos de animaforismos em animações mais longas e videoclipes do Projeto Musical Ciberpajé em parceria com o artista C.N.S., mas agora ele tem realizado alguns experimentos curtos nessa série que celebra o lançamento de seu livro de aforismos.
Seguem os 3 primeiros animaforismos da série:
LOBO LUMINOSO - um "animaforismo" (fusão de animação + aforismo) com animação, aforismo, voz e música do Ciberpajé.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
[Resenha] EP Ciberpajé - Hino ao Nada que Fui e Serei: uma obra mágica que te faz sentir assombrado, mas também muito puro, limpo! Por Brunna Nastassia
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
[Resenha] Ciberpajé e Alan Flexa, artistas visionários e psiconautas, cocriam o “Hino ao Nada que Fui e Serei” uma malha de sincronicidades bem interessantes para a reflexão de artistas e apreciadores de arte visionária. Por Hugo Togo
Ao ouvir o Hino - ouça-o aqui - que é repleto de antíteses, em um primeiro momento lembrei-me de Nietzsche e seu tipo de narrativa. Para Nietzsche, a antítese não cria apenas uma contradição, mas a partir do choque de duas ideias contrárias, algo se resta além do nada, podendo ser uma síntese, o tudo. Observando a arte da capa (claramente feita em ENOC), pude perceber os espelhos criados por Ciberpajé em correspondência com as antíteses, que evidenciam uma tensão criativa, que precede o nascimento da síntese, que é contida no centro da imagem, em um rosto feminino de cabelos predominantemente magenta e pretos e alinhado ao sol. Sabe-se que o magenta é uma ilusão criada pelo cérebro e que, na verdade, o que existem são duas cores no lugar do magenta se alternando: azul e vermelho. Novamente o paradoxo, agora pelo choque de duas cores ou ainda, duas ideias opostas. A cor magenta parece-me simbolizar esta reconciliação com os opostos.
[Resenha] EP Ciberpajé - Hino Ao Nada que Fui e Serei: audição experimental trágica e de horror quase indescritível! Por Amante da Heresia
"hino ao nada que fui e serei" - ouça aqui - , como seria minha audição? fui buscar no próprio título pistas para isso. audição ao nada? audição ao que fui? audição ao que serei? como seriam os ouvidos do nada que fui e serei? pois bem! a resposta que se entrelaçou como encruzilhadas de encruzilhadas me arrepiou! pois minha audição deveria ser, tal qual, a do personagem do conto de harlan ellison, "não tenho boca e preciso gritar" (1967).
[Resenha] Fantástico e profundo é o novo EP “Hino ao Nada que Fui e Serei" do Ciberpajé, por Fredé CF
Com uma capa impactante e uma sonzeira feita por músicos admiráveis que são parceiros também de outras produções potentes do projeto deste artista transmídia criador de mundos, o EP "Hino ao Nada que Fui e Serei" - ouça-o aqui - convida a uma viagem por tempos e espaços transdimensionais.
Groove, psicodelia, força, transformação e, sobretudo, consciência cósmica da importância da subjetividade de cada um no universo, bem como da ínfima relevância disso, desfacelando o ego humano que insiste em elevar futilidades ao nível do fundamental.
Os aforismos existencialistas e libertadores me tocam reflexões sobre a importância de se reconectar com o animal único e essencial que reside em nós mesmos e promove um soco no estômago do narcisismo recorrente e excludente no mundo atual.
O EP, dividido em três atos magickos intitulados “I- A Fotossíntese Degoladora”, II- O Martelo do Esquecimento” e “III- A Morte Caudalosa”, é como uma opereta progressiva que me remete muito a certas ambientações, riffs e timbragens pinkfloydianas, como no início do ato III, por exemplo.
Ouvindo com fones em estéreo e de olhos fechados, como proposto, me gerou imagens distópicas de um mundo apagado pela ganância e pelo poder ilusórios. Um mundo que ressurge em uma alvorada de renovação, como que sacudindo e lançando pra fora os parasitas que o definhavam para seguir sua transformação. Uma ode ao planeta.
Os conceitos humanos de tempo e espaço são questionados e escancarados quanto a sua ilusão ao ouvir o EP. A fugacidade dos instantes projetada ao infinito do cosmos que reside interiormente em cada um dos seres é exaltada. Espaços e tempos desfragmentados pelo caos que insistimos em ordenar de maneira egóica. Lá, aqui, tudo, nada, passado, futuro. A obra, ambientada no universo da Aurora Pós-Humana, trata de maneira projetada poeticamente, sobre determinações que temos de apego e desejo no sistema neoliberal que nos rege. Tal condição padronizante por vezes nos alheia do que realmente existe: o agora a ser vivido como um presente que logo se esvai.
A resistência reside talvez em sair da ilha pra ver a ilha, como diria Saramago. Sair dos próprios dogmas e certezas pra ver a beleza cósmica de ser quem se é, exaltando a dúvida e se abraçando no que se é/está. Uma incursão visceral nas nuances e complexidades das zonas cinzas que transcendem o binarismo anti cósmico recorrente.
Parabéns e muito obrigado aos artistas por esse presente!
*Fredé CF é artista transmídia, doutor em Arte e Cultura Visual pela UFG e criador do universo ficcional MekHanTropia. Integra o Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (FAV/UFG)
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
[Lançamento - Ouça Agora] Hino ao Nada que Fui e Serei: novo EP do Ciberpajé em parceria com Alan Flexa aborda magia, eternidade e inexistência
Já está online para ser ouvido e também baixado na íntegra o novo EP do projeto musical CIBERPAJÉ chamado de "Hino ao Nada que Fui e Serei", parceria com o musicista e produtor amapaense Alan Flexa. O disco traz uma única faixa dividida em 3 atos: Ato I - A Fotossíntese Degolada, Ato II - O Martelo do Esquecimento, e Ato III - A Morte Caudalosa. OUÇA-O AQUI!
A sonoridade buscada por Alan Flexa e Ciberpajé - para embalar os aforismos recitados pela voz do Ciberpajé - dessa vez buscou referências no rock progressivo setentista de bandas como Alpha III, Camel, Yes, King Crimson e Pink Floyd, assim como em musicistas new age/prog como Vangelis e Mike Oldfield, e também em alguns toques de jazz experimental. As gravações aconteceram no Estúdio Zarolho Records em Macapá e contaram com os renomados musicistas convidados Rafael Senra e Furlan Gomes. O primeiro ficou responsável pela gravação dos baixos, trazendo seus timbres singulares e seu senso melódico que já lhe valeram indicações de seus álbuns ao Grammy! Já o segundo gravou as baterias impactantes da música com seu estilo autoral. Alan Flexa, por sua vez, musicista e produtor de renome internacional, usou seu incrível senso melódico e seus talentos de multiinstrumentista para criar atmosferas profundas, sutis e intensas que vão transmutando-se ao longo da faixa auxiliando a criar múltiplos estados de espírito no ouvinte que se permitir o mergulho.
O aforismo poético que engendrou a música trata da beleza do viver e do morrer e como eles são na verdade uma única coisa, algo não dual, assim como a vida e a inexistência estão amalgamadas na implacabilidade do tempo. Também apresenta a glória da finitude de nossa bela e controversa espécie humana e reflete sobre a importância de cultivar a vontade soberana - como indivíduo - para suplantar a escravidão da fé e da esperança, do passado e do futuro, em nome da intensa experiência do agora. Convidamos todos a ouvirem a música com fones e de olhos fechados, para terem a experiência completa proposta em sua concepção.
O "Hino ao Nada que Fui e Serei" estabelece-se como um sigilo mágicko musical e visual da Aurora Pós-Humana a partir das suas intenções de transmutação pessoal e das conexões entre música, aforismo e arte criada pelo Ciberpajé para a capa e encarte inspiradas por visões de uma experiência em estado não ordinário de consciência (ENOC) com o enteógeno Psilocybe cubensis. Uma obra de magia sonoro-visual com processos criativos unusuais.
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
[Lançamento - Baixe Agora!] Livro "O Saber em Quadrinhos"(Vol.2) da Editora ASPAS, incluí capítulo de Ícaro Malveira e Ciberpajé
Estão sendo lançados hoje - 30 de janeiro, Dia do Quadrinho Nacional - os dois volumes em e-book "O Saber em Quadrinhos". Organizados por Sabrina da Paixão Brésio e Nataniel dos Santos Gomes, os livros são publicações da Editora Aspas - Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS) em parceria o Núcleo de Pesquisa em Quadrinhos (NuPeQ), da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Incorporando escopo teórico bem como relatos de práticas de ensino e criação, os textos aqui disponibilizados demonstram o rol temático, a transdisciplinaridade e a amplitude que as HQ alcançam, sua diversidade temática, e a descentralidade dos estudos, que abarcam pesquisadores, artistas e docentes de Norte a Sul do país.
[Exposição] Ciberpajé coordena exposição de discentes da disciplina HQs de Autor da FAV/UFG, com curadoria de Duane Ribeiro e Eduardo Zamariano
Fragmentos Introspectivos
em HQs autobiográficas
Histórias em Quadrinhos produzidas na disciplina de núcleo livre Tópicos em Artes: Histórias em Quadrinhos de Autor (FAV/UFG) - 2023/2. Sagão de entrada da FAV/UFG - de 29/01 a 05/02 de 2024
Coordenação Geral
Dr. Edgar Franco
(FAV/UFG)
Curadoria e organização
Duane Ribeiro
Eduardo Zamariano
(Bacharelado em Artes Visuais FAV/UFG)
Discentes que integram a exposição:
Arthur Leal Monteiro Machado
Arthur Silva Gomes
Barbara Agda Rezende Bosco
Beatriz Vaz Pimentel
Dayane Rodrigues
Douglas Santos Silva
Gal Andrade Rezende
Gustavo Doria Costa
Heitor Pereira dos Anjos
Luísa Francielle Oliveira Fagundes
Maria Eduarda Arruda de Sousa
Matheus Augusto Oliveira Sperandio
Michael Vinicius Gomes da Silva
Paulo Roberto Milhomem de Brito
Pedro Rabelo Mendonça
Pedro Schindler Freire Brasil Ribeiro
Rachel Fonseca da Silva
Thaynara Rodrigues Santos Feitosa
Walter Pimentel de Miranda Filho
Confira fotos da exposição na sequência.