O Posthuman Tantra realizou ensaios para a performance que acontecerá dia 15 de janeiro de 2018, na abertura do III
Congresso de Filosofia da Cidade de Goiás, no CineTeatro. A performance incluirá novidades, como o teremim positrônico tocado por Léo Amante da Heresia, e o novo figurino de lobisomem criado por Luiz Fers para o Ciberpajé no ato V - Tema o Homem, Ame o Lobo. Veja algumas fotos de um dos ensaios realizados na Oca do Ciberpajé, em Goiânia, e tiradas por Luiz Fers & Léo Amante da Heresia.
Ciberpajé e I Sacerdotisa Rose Franco
Ciberpajé e I Sacerdotisa Rose Franco
Léo Amante da Heresia
Ciberpajé e I Sacerdotisa Rose Franco
Ciberpajé
Ciberpajé
Ciberpajé, I Sacerdotisa Rose Franco e Luiz Fers
O Posthuman
Tantra é uma banda musical performática criada em 2004 por Edgar
Franco, o Ciberpajé. As performances são ambientadas em um universo
ficcional transmídia chamado "Aurora Pós-Humana" – mundo
tecnognóstico baseado na fusão entre DNA & silício, com novas
criaturas que mixam humano, animal, vegetal e máquinas. Ao
vivo o Posthuman Tantra baseia-se em apresentações
multimídia, que contam
com vídeos exclusivos feitos com artes de Edgar Franco, aplicações
computacionais e ações artísticas exclusivas criadas por Franco em
parceria com os integrantes do grupo de pesquisa CRIA_CIBER,
coordenado por ele e ligado ao Programa de Pós-graduação em Arte e
Cultura Visual da FAV/UFG. As performances do grupo envolvem fortes
aspectos tecnognósticos e propõe aproximações entre
transcendência e hipertecnologia através de uma ambientação
baseada na ficção científica e contextualizada no universo
ficcional transmídia da “Aurora Pós-humana”.
Ao mesmo tempo,
repudia a assepsia das imagens publicitárias que induzem ao consumo
e à destruição da biosfera perpetrada pelas multinacionais
auxiliadas pelas grandes agências publicitárias globais. Os atos
das performances são encarados como “ciberpajelanças”, pois
unem de maneira singular aspectos da cultura ancestral nativa das
tribos brasileiras, sobretudo suas percepções transcendentes
através da incorporação de totens míticos animais e vegetais nos
rituais de cura e energização, às novas perspectivas pós-humanas
abertas pela criação e incorporação de mundos digitais,
cosmogonias computacionais possibilitadas pelo amplo universo das
imagens numéricas e da hipermídia. O
Ciberpajé da performance hibridiza simbolicamente o mundo das
realidades vegetais - acesso às cosmogonias míticas através
do uso de enteôgenos - com o das realidades cíbridas -
criação de cosmogonias digitais - gerando um novo corpus
transcendente. Aliando ao
contexto da ciberpajelança aspectos tecnofetichistas amplificados
com base na interconexão acelerada entre o ser humano e novas
tecnologias como robótica, telemática, realidade virtual e
transgenia. Propondo um deslocamento conceitual para um futuro
vislumbrado onde a sexualidade envolve novos servomecanismos sexuais,
híbridos humanimais transgênicos, inteligências artificiais
sensuais, taras ancestrais e selvageria animal. A performance
“Postbiotech Erotic Mantra”, realizada na abertura do III
Congresso de Filosofia da Cidade de Goiás: Erotismo, Filosofia e
Cidadania, envolve 5 atos: I - Tênue Esfera Azul, II – O Selvagem, III – Iniciação
Sexual com um Robô Multifuncional, IV – Penetrando a Bioporta
Virgem, e V – Tema o Homem, Ame o Lobo.
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