sexta-feira, 24 de abril de 2020

[Lançamento] Ciberpajé colabora com artes para o novo videoclipe "Por medo ou por preguiça" de Fredé CarFeli

Frame do vídeo "Por medo ou por vingança", com arte do Ciberpajé

O single e videoclipe "Por medo ou por vingança", do musicista Fredé CarFeli, em seu estilo autoral de rock acústico, acaba de ser lançado. Em 2019 Fredé uniu-se ao Ciberpajé na criação do EP do projeto Cão Breu Pós-humano que obteve uma boa recepção e trazia reflexões iconoclastas sobre a sociedade contemporânea. Agora Fredé lança seu novo vídeo, totalmente D.I.Y., e inspirado pelo Ciberpajé utiliza também efeitos gráficos de rede neural nas imagens da obra, que inclui artes do Ciberpajé como convidado.

 Assista ao vídeo CLICANDO AQUI, ou abaixo:


 

Leia texto de Fredé CarFeli detalhando o conceito da música e do vídeo:

"Por medo ou por preguiça" feito com fotografias e desenhos transformados com a utilização da rede neural Deep Dream. Nas técnicas, na música e no andar da narrativa busca-se a fuga da MekHanTropia por meio da autotransformação, do autoconhecimento e da (re)conexão com nosso habitat natural e nossa sombra. MekHanTropia: transformação do Homem (antropo) em Máquina (Mekhos). Pode-se ampliar o conceito às nossas relações sociais e com o meio natural, aproximando-o também ao conceito de “misantropia”, que é a aversão ao ser humano e à natureza humana de forma geral ou a falta de sociabilidade. Assim, um “MekHanTropo” seria um tipo de ciborgue (homem-máquina) destruidor da vida natural (orgânica) e a “MekHanTropia” uma indução (ou intenção) causada pelo sistema institucionalizado para o indivíduo se tornar, ludibriadamente ou não, um “MekHanTropo”. Esta situação traria recompensas ilusórias sobre um futuro de falsa utopia, pois, ao invés de harmonizar-nos com o meio e com o domínio das técnicas, se basearia no luxo, lucro e bens materiais, o que o torna, de fato, uma distopia causada pela própria vaidade do “MekHanTropo”, que abdica de sua vida e se metamorfoseia em engrenagem de aniquilação a serviço de um sistema seco, sem vida. Nessa ideia de distopia, em minha visão, a humanidade é extinta, o planeta não necessariamente. O conceito ainda está em andamento. "Han" surge no interior da palavra, como uma homenagem ao pensador “HAN, Byung-Chul”, crucial para essas reflexões."



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