Não tenho nenhuma dúvida de que vivemos a era de maior alienação e robotização de nossa espécie. As pessoas desconectaram-se completamente da natureza, e perderam a consciência de que somos parte dela, que nossa existência enquanto espécie depende de um processo simbiótico com o grande organismo vivo Gaia. As grandes corporações globais seguem desenvolvendo múltiplas formas de entretenimento vazio e alienante, todas elas baseadas no ato de consumir, que degrada a biosfera e acelera o aquecimento global com resultados danosos e irreversíveis. Estamos caminhando para a sexta extinção massiva no planeta, e nós seremos a causa e uma das espécies extintas nesse processo. A pergunta é quantos seres humanos ainda estão vivos? Muito poucos, a maioria segue como um rebanho dominado de autômatos mortos em vida, repetindo comportamentos, cultivando valores torpes. Entre os poucos ainda vivos que conheço estão o músico Amyr Cantúsio Jr. e o poeta Luiz Carlos Barata Cichetto, seres de corações inquietos, artistas genuínos que incomodam, fazem-nos refletir sobre a vida e sobre nossos valores com suas criações iconoclastas e poderosas. A ópera "Madame X" é um desses trabalhos especiais, fazer parte dela é uma grande honra e alegria, é estar entre os vivos! (Ciberpajé Edgar Franco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário