Gostei muito da condição parasitária do político. Conversava esses dias com alguns amigos que não é a condição de político que torna o indivíduo corrupto, mas a condição humana corrupta que esse constrói para si antes de ser político. É ele um cidadão corrupto, um ser corrupto, muito antes de ser um político corrupto.
A simplicidade do videoclipe é o que possibilita essas muitas leituras. Não entrega nada de imediato, mas leva o ouvinte a sentir a proximidade da catástrofe! Assim, o videoclipe produzido pelo professor e artista Edgar Franco (Ciberpajé) em parceria com C.N.S., me remeteu a uma desocupação forçada, anunciada por sirenes. A nave Terra tende a rejeitar seus tripulantes cobiçosos, o que não significa que em uma vala cósmica qualquer alguns deles irão abandonar a sua condição parasitária. Simples e inquietante!
Carlos Assis é mestrando da PUC-SP
*O Posthuman Tantra em suas performances tem o grupo formado pelo Ciberpajé Edgar Franco (musicista e performer), I Sacerdotisa Rose Franco (musicista e performer), Luiz Fers (Performer e Figurinista) e Lucas Dal Berto (VJ).
Captura de tela do clipe Enterro Cósmico [1] |
Captura de tela do clipe Enterro Cósmico [2] |
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