sábado, 18 de dezembro de 2021

Pesquisa sobre análise do discurso digital na cosmogonia do Ciberpajé é aprovada no mestrado em Estudos da Linguagem da UFMT



A professora e pesquisadora da obra do Ciberpajé, Fabíola Barros Castrillon, foi aprovada no mestrado em Estudos de Linguagem da UFMT para fazer uma investigação singular sobre a análise do discurso digital nas obras e ideário de Edgar Franco (Ciberpajé).

O mestrado será desenvolvido na linha de pesquisa: Práticas Textuais e Discursivas: Múltiplas Abordagens, e terá início em 2022. O Ciberpajé falou sobre a notícia da aprovação de Fabiola:

Meus parabéns à Fabíola e pode contar comigo no que for necessário durante o desenvolvimento do mestrado! É uma honra ver mais uma pesquisa sobre minha obra emergindo e em um viés muito especial. Aproveito para agradecer a todos os pesquisadores acadêmicos que têm se debruçado sobre minha arte e ideário ao longo dos anos escrevendo artigos, capítulos de livros, e inclusive 4 livros totalmente dedicados a analisar múltiplos aspectos de minhas criações.

Eis o resumo do projeto de Fabíola Castrillon aprovado no mestrado:

Título: Análise do discurso digital: a Cosmogonia de Ciberpajé

Os quadrinhos (HQ) são considerados atualmente a Nona Arte. No contexto digital, temos o surgimento da HQtrônica, HQ transmídia, com telas infinitas, navegação em 360°, som, e músicas, animação e a possibilidade de múltiplos caminhos na navegação, estórias multilineares com diversos finais, que hibridizam as possibilidades da hipermídia. O autor Edgar Franco é pioneiro na investigação dessa linguagem intermídia, no Brasil e no mundo. Criador do universo ficcional transmídia da Aurora Pós-Humana, que abrange obras em quadrinhos, HQtrônicas, HQforismos, músicas com a sua banda Posthuman Tantra, performances com uso de realidade aumentada, esculturas, animação criada com auxílio de redes neurais, além de ser professor universitário, pesquisador, escritor, quadrinista, arquiteto, tudo isso conectado. Dito isso, este trabalho busca analisar o processo de autonomeação que Edgar Franco faz ao completar seus 40 anos, passando a se identificar como Ciberpajé, acontecimento que consideramos ser um processo de construção de imagem de si, o que procuraremos atestar no conjunto arquivista de sua densa discursividade. No mesmo gesto, a pesquisa busca analisar o funcionamento do ambiente digital como espaço que possibilita novas práticas de linguagens e subjetividades. Mobilizaremos nessa proposta de discussão os conceitos de memória discursiva, quadros pré-discursivos, o ethos e conceitos forjados por Marie-Anne Paveau sobre discurso digital. Consideramos que a discussão aqui lançada pode contribuir para os estudos discursivos no ambiente digital, tomando como mote o conjunto arquivista do intelectual Ciberpajé.


Palavras chaves: Ciberpajé; Memória Discursiva; Ethos; Discurso Digital.




Nenhum comentário:

Postar um comentário