A animação pioneira "O Luto da Vitória" (The Mourning of Victory), primeiro videoclipe e curta de animação brasileiro totalmente criado em IA, foi fruto das pesquisas realizadas no Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (CNPq - FAV/UFG), ligado ao Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da UFG. A obra foi lançada em 2022 e participou de festivais no Brasil e exterior com destaque para o "AIFA2022 - Artificial Intelligence and the Future of Art", em Luxemburgo, mais importante evento europeu dedicado às conexões entre arte e inteligência artificial. O pioneirismo da animação foi divulgado em vários veículos nacionais, com destaque para o site "Brazilian Animation", mas também em veículos da imprensa musical como o portal Lucifer Rising, o site Metal Reunion, e o portal da Editora Marca de Fantasia. A pró-reitoria de Pós-Graduação da UFG também fez uma divulgação massiva do pioneirismo da obra em seus canais.
Agora, 3 anos depois de seu lançamento, a relevância da animação "O Luto da Vitória" mostra ainda o impacto de sua poética visual e a curadoria do pioneiro festival internacional de cinema da Coreia do Sul "2025 Jeju Global AI Film Contest" selecionou-a para sua mostra competitiva. O evento é um dos primeiros festivais internacionais do mundo dedicados a filmes criados com inteligências artificiais e a animação representará o Brasil e a Universidade Federal de Goiás no Festival!
O "2025 Jeju Global AI Film Contest", tem o lema "Onde a IA encontra o cinema: Expandindo os limites da criatividade!" Em uma era em que a inteligência artificial expande as fronteiras da criatividade,
"Jeju Global AI Film Contest"
convida à inovação pioneira! Este festival global busca descobrir obras diversas que utilizam tecnologia de IA em diversos gêneros, incluindo ficção, não ficção e arte e cultura. Ele serve como uma plataforma para explorar as possibilidades ilimitadas da criatividade impulsionada pela IA. O festival acontecerá de 8 a 10 de junho de 2025 na cidade de Jeju, Coreia do Sul.
O Luto da Vitória (II Código Cósmico de Batalha do Ciberpajé), assista-o neste link, é um videoclipe em animação e single do projeto musical Ciberpajé. Trata-se da nova animação da série baseada em rituais mágickos de transmutação da Aurora Pós-Humana, e nesse caso é um videoclipe pioneiro no Brasil por ter sido totalmente desenvolvido em Inteligência Artificial através de prompts de texto relacionados com o contexto poético e conceitual da música e aforismo. Todos os trechos da animação foram produzidos na IA e posteriormente editados. A animação experimental trata de forma onírica, simbólica e metafórica os conceitos transcendentes propostos no aforismo que gerou a música. As imagens foram totalmente geradas em um sistema de Inteligência Artificial Disco Diffusion com auxílio do Google Colab, e demandaram horas de dedicação e aprendizado para chegar aos prompts que mais se aproximassem das sequências desejadas. A animação foi realizada e dirigida pelo Ciberpajé (aka Edgar Franco) em parceria com C.N.S. (Caos Necrophagos Soturnums, aka Diogo Soares), seguindo os estudos pioneiros e experimentações que ambos têm realizado com a utilização de redes neurais e IAs para a criação de animações e videoclipes no contexto das investigações do Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (CNPq - FAV/UFG).
O aforismo recitado pela voz do Ciberpajé faz conexões metafóricas com o tratado militar A Arte da Guerra, de Sun Tzu mixando os seus conceitos à busca do equilíbrio interior presente no Tao-Te King, de Lao Tzi, e conceitos retirados do Livro dos Cinco Anéis, atribuído ao lendário samurai Miyamoto Musashi. Ele trata do respeito às diferentes culturas e visões de mundo, da manutenção de seus valores mesmo diante das adversidades e da fraternidade e senso de sacrifício para com os que você ama. A batalha nada mais é do que uma metáfora direta das lutas internas que travamos com nosso maior inimigo: nós mesmos.
A música da animação é o terceiro single do EP “Códigos Cósmicos de Batalha”, parceria com o notório musicista amapaense Alan Flexa. Ela foi criada por Alan Flexa, e gravada no Estúdio Zarolho Records em Macapá. Contou com a participação especial dos musicistas Forlan Gomes (Bateria), Matheus Soares (Bateria) e Rafael Senra (Baixo). A faixa apresenta uma essência rocker com influências psicodélicas, progressivas e jazzísticas.
Confira algumas imagens de portais e redes sociais que destacaram o pioneirismo de "O Luto da Vitória".