quinta-feira, 28 de abril de 2016

Retrogênese citada na videoresenha da Rede Vamp: "Vampiros nos Quadrinhos e Arte Sequencial Fantástica", confira!

Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Uma alegria e emoção ver meu álbum em quadrinhos "Retrogênese", parceria com Al Greco, resenhado e comentando tão sensivelmente nesse incrível vídeo da Rede Vamp: "Vampiros nos Quadrinhos e Arte Sequencial Fantástica". O vídeo é muito bem editado, e o casal genial de apresentadores, meus amigos Andreas Axikerzus Sahjaza e Xendra Sahjaza, cria uma atmosfera muito instigante e bem humorada para falar de várias HQs interessantes. Ao final, aos 8:15 min resenham "Retrogênese" e até incluíram imagens de arquivo do lançamento da obra em São Paulo, na Gibiteria, e do momento em que desenhei em seu exemplar. 
Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Captura de tela do vídeo da Rede Vamp
Grato pelo carinho de vocês e pela citação tão incrível! Um abraço cósmico do Ciberpajé! Assistam o vídeo na íntegra e aproveitem depois para navegarem no valioso e amplo conteúdo da Rede Vamp:

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Resenha do álbum " Transhuman Reconnection Ecstasy” do Posthuman Tantra, por Léo da Heresia


Arte Léo da Heresia
léo pimentel :|: pUNk [A]l-sUlUk & [A]m[A]te:|:d[A]:|:herESi[A], outono, cerrado, 2016
introito:
o espírito hiperconectado, em sua “vontade de poder” típica do século xxi, recusa aceitar um mundo caótico, frouxo, elástico e genial. este cujas frações saltam entre si plenas em incerteza e ao acaso. tais saltos lhes é insuportável, incompreensível, ingovernável e imodificável. tal espírito suporta e ama sistemas de regras, catalogações, hierarquizações, afirmativas e otimismos. és viciado em significados, negando, portanto, os efeitos da aleatoriedade na vida. acredita cegamente que a divisão da atenção em atividades simultâneas lhe dará, instantaneamente, um mundo completo e ordenado. és semeador de pareidolias, o que o torna uma vítima fácil de suas próprias expectativas. acredita cegamente que sua vida pessoal se concilia com sua vida profissional. és incapaz de processar as belezas da criatividade que nascem do ócio e da inutilidade. deste modo, o espírito hiperconectado torna-se incapaz de fruir dos despadrões, do extraordinário e do raro.

intermezzo:
há muito tempo:
que abandonei o ilusionismo da multitarefa e abracei com alegria a realização das múltiplas inutilidades;
que sorrio, com o mesmo sorriso que dou às crianças, dos constantes erros da intuição;
que desconfio de minha, já quase esquecida, capacidade de prever acontecimentos, dando mais atenção à minha capacidade de simplesmente reagir e agir a eles.
e assim, em auto abandono, me tornei pUNk [A]l-sUlUk, o de espírito hiper:|:desconectado e liberto de meu próprio arcabouço determinístico automático. e deste modo, onde o acaso é mais fundamental que a causalidade, ouvi o cd “transhuman reconnection ecstasy” da POSTHUMAN TANTRA, de meu grande amigo edgar franco.

inciso:
sim, ouvir um cd me é um acontecimento desconectado. não é trilha sonora para nada que eu esteja fazendo ou pensando. ouço música pela simples e inútil aposta de ver onde ela irá me levar. e chegando lá, a ouço novamente para que eu possa, agora emerso, me perder nela.

stretto:
pois bem, foi também há muito tempo que comecei a ouvir música como se esta fosse algum tipo de paisagem ou fração de uma: geo|musico|grafia. isso porque, certa vez, tomei emprestado uma sabedoria do agora falecido amigo meu, o saudoso pajé santxiê tapuya, do santuário dos pajés, que me disse que na mata, os ouvidos são os nossos olhos. é pelas vias da audição que podemos tanto saber:|:conhecer:|:reconhecer onde estamos geograficamente, paisagem, quanto saber se algum perigo se aproxima de nós, como por exemplo, uma onça faminta em busca de alimento: mapa:|:auditivo:|:em:|:escala:|:real. sabedoria esta, transfigurada, ou melhor, deformada por mim como um apontar ao horizonte: astrolábio:|:sextante:|:quadrante-mural audível. assim, cada música,  torna-se uma paisagem geo|musico|gráfica. e seguindo a caminhada:|:navegação:|:safári auditiva, se a referida música estiver contida em um álbum, este me pode ser-me apontado como uma região inteira. por vezes, um planeta inteiro.

portamenti:
“transhuman reconnection ecstasy” é um planeta fodástico muito massa de se visitar! logo de cara, um cafuzo, ou melhor, como diz silvia rivera cusicanqui, um ch'ixi, ideia aymara de algo que é e não é ao mesmo tempo, pós-humano em pajelança ciber:|:ciborgue nos convida:|:conduz a experimentar justaposições existenciais de opostos e contrastes. ciber & pajé sendo & não sendo, como um/uns terceiro(s) incluído(s) que não busca(m) seu fundamento numa dialética ; muito menos segue(m) uma lógica da negação ou da síntese.  viajante instigador que cria os locais de sua viagem ao se pôr a viajar... pois bem, convite aceito! viajemos! mas... se me permites uma retribuição solidária entre anfitriões... viajemos em meu barco pirata, aquele que outrora prestou um grande serviço ameaçando todo o sistema de exploração colonial: ameaça à manutenção das colônias, ao comércio marítimo, aos navios negreiros e à própria estrutura social vigente da divisão de classes, nacionalidades e raças.

ritornelo:
incríveis, sedutores e experimentais testes de rorschach para os ouvidos; cuidadosa ninfomania vertiginosa apta a desconstruir a calma da libido administrada pelo regramento humano:|:patriarcal:|:mercantil; no entanto, “all those moments will be lost in time, like a tears in the rain”... sim! suas paisagens musicais compõem:|:dispõem:|:propõem uma rede geográfica de topografias que me levaram a este ecossistema composto:|:disposto:|:proposto de crueza experimental, como em begotten, de erotismo natural e inocente como em barbarela e de um lirismo replicante, como em blade runner. mas não reduzido:|:restrito:|:recolocado a:|:por estes três pontos cardinais imaginados:|:imageados pelos ouvidos, e sim criação de maestria muito original de todo “como em”, já que não estamos sós neste pós-planeta contando quantas luas estão nascendo nesta aurora belamente invertida. criação desde a casa de máquinas pós-industrial que, há muito, aboliu a escravidão da humanidade relativamente inteligente que servia às suas máquinas relativamente estúpidas. e neste POSTHUMAN TANTRA as tramas que tecem suas paisagens musicais não são linhas nem pontos, como nos sonhos cartesianos do progresso, pois não são tramas unidimensionais. seus nós se desdobram por dimensões fractais de refinadíssimos fios sonoro-poéticos tecidos por mãos pós-históricas. desdobramentos os quais se pode encontrar neles a possibilidade de uma beatitude  rebelde dentro de um nascente cosmos indulgente. que não se ocupe deste tipo de cosmos se não for pelas vias de um futuro 2.0, ou de utopias de novas e outras imaginações.

desfecho in allegro con brio:|:sombrio:      

álbum filosofia espaço-temporal, álbum levado à meditação filosófica multidimensional por uma reflexão bilíngue e aforismática sobre a natureza de uma pós|natur|mortal|eza. o dionisíaco de seu júbilo e beatitude é dark: dionísio das sombras, enigmático e fugidio, que ama correr junto aos lobos negros radioativos pelas noites, alegremente dizendo sim ao cambiante mundo pós-humano. o apolíneo de seu júbilo e beatitude é trágico: apolo de alegria sombria, séria, mas não sóbria, que ama mergulhar junto aos polvos pelágicos, cujos tentáculos emitem luz negra, pelas profundezas abissais da celebração dos aspectos quiméricos e efêmeros da vida. viva a arte transmídia inventora de cosmos ingovernáveis! vivamos “múltiplos ciclos, num oroboros replicante”! 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

"Alquímica Pajelança De Uma Sensorial Arte: Matéria destaca a arte do Ciberpajé Edgar Franco"

Arte Ciberpajé Edgar Franco

"É Alquimia Pura o que se encontra a cada ilustração e desenho, sempre cativante por seus simbolismos herméticos. A Alquimia não é a lendária transformação de chumbo em ouro ou a obtenção do elixir da juventude e vida eternas; a Verdadeira Alquimia é um Processo Espiritual, uma Transmissão para o mundo objetivo das Transmutações que ocorrem no mundo subjetivo. Na arte de Franco, o que vemos é o resultado do que se opera na subjetividade dele, uma Pajelança que transita entre o Ocultismo, o Misticismo e a libertação mesma desses ismos em direção ao Todo Cósmico. Xamanismo seria mais apropriado para elaborarmos uma concepção mais genuína que vise a interpretar os sentidos que apresentam em cada obra, uma força xamânica invocadora e evocadora do Primordial. Este, que reside em todo ser humano, pode ser facilmente percebido pelos que se conectam ao xamânico transe ciberartistico a configurar a essência única deste trabalho genuinamente autêntico e inimitável." Trecho da matéria escrita para o blog Inominável Ser, por Giovani Coelho de Souza. Leia a matéria na íntegra no link:

terça-feira, 19 de abril de 2016

BioCyberDrama Saga" - Segunda edição ampliada a caminho!

Depois que a primeira edição do álbum "BioCyberDrama Saga" se esgotou, tornando-se um item de colecionador, chega a ser vendida por cerca de R$ 200,00 em alguns sites da Internet, como nesse anúncio da "Estante Virtual". A boa notícia é que a segunda edição revisada, incluindo nova arte de capa de Mozart Couto e epílogo inédito, está em fase final de preparação pela Editora UFG. Aguardem mais novidades.
Captura de tela do site Estante Virtual

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Artista multimídia Léo da Heresia escreve conto poético Cyberpunk com o Ciberpajé como personagem.

O conto, reproduzido aqui na íntegra, incluindo a ilustração também criada por Léo da Heresia, é o ínicio das conexões artísticas entre a obra de Léo e o universo transmídia da "Aurora pós-humana" do Ciberpajé. Confiram!

à cAmiNHo do :(){ cEmiTériO:|:de:|:elePUNKes };:

léo:|:pimentel, [A]m[A]nte:|:d[A]:|:heresi[A]
  01.
abra mão da espiritualidade, nós, seres:|:sem:|:espírito – mAs, pUNk, és cAPaz de aBRir a mÃo?

02.
de artificialidade:|:insurgente, desnatural a natureza, desmistificados os mitos, ele poga elétrico como as poeiras de estrelas que nos compõem, animal:|:vegetal:|:mineral:|:plasma.

03.
vindo de cripto|gigs punk[A]hack3rz da vizinhança, & como um kraken:|:enfeitiçado por mandingas:|:negríndias que passa, intempestivo, inutilizando navios negreiros.

04.
pressente-se que ele se aproxima pelos ruídos:|:em:|:ruínas de seus spikes neutralizadores:|:de armas:|:de:|:eletrochoque espalhados em sua jaqueta, como uma rápida embarcação sEA shEPpeRd prestes a interceptar um navio baleeiro.

05.
não é como aqueles pirata$ do cinema cujas aventura$ provocam catar$e$ confortávei$; tu não vês que ele se parece com pir[A]tas:|:som[A]lis? [A]queles que aterroriz[A]m os navios europeu$ & a$iáticos de pe$ca ilegal & que despejam na áfrica, lixo tóxico & nuclear? 

06.
se assim não fosse, a mercantilização do ser & do estar logo o derrubaria, quando seu levante anarquista:|:de:|:todxs:|:xs:|:santxs se colocasse frente ao coroneli$mo da qualidade de vida.

07.
mas, num instante, se desarma & se prepara para a fest[A], quando se encontra pelo c[A]minho com um compa, festejam, pogam & saltam em mosh.

08.
o compa encontrado, ciBerPajé, ser vivo em máquina & em magia, que quando emerge como um ifrit:|:ciborgue, a tecnomagia do agronegócio:|:bandeirante se sente ameaçado.

09.
fantástico compa de artifícios do c[A]os replicante & do ac[A]so do anarquismo quântico, num final de semana TeCNoXaMâNiCo, arrastados pelo horizonte de eventos de sobreviventes, indigenismos & agentes:|:cata$trofi$ta$.

10.
sábio pós-hum[A]no, transmut[A]do & autointitul[A]nte, em 10 chaves, cujos aforismos evitam a idolatria que parasita & seca a seiva da liberdade material para matérias:|:livres.

11.
qual caminho dentre os caminhos para o :(){ cemitério:|:de:|:elePUNKes };:, repletos de rizomas vivos de fibra ótica, torrents de zines, com que a ancestro:|:rebeldia punk são generosas,

12.
cuja s[A]bedoria libertári[A] faz muito ao sobreviver intensamente, iniciativa open:|:source, política:|:livre, tribalismo:|:insurgente,

13.
será um caminho mais HardCorE ou mais BreakCorE quando os ruídos:|:em:|:ruínas se silenciarem?

14.
em cigania a [A]n[A]rqui[A] afro:|:indígena:|:mente me guiou até aqui; ela também guiou outrxs; não privilegiou ninguém.

15.
pela manhã, aquele al-suluk, aquele punk, passou por uma taverna em um hACkeRSpACe, na companhia da mais engajada, radical & anarc[A]queer cr[A]cker da região pós:|:cis-têmica,

16.
& se sentou entre caçadoras:|:dos:|:últimos:|:patriarcais, que sabem como ele, que cortar picas só causam terror aos corpos:|:repre$$ivos:|:do:|:patriarcado.

17.
com bocas umedecias de vinho barato riam e cantavam: “vOCê já maNDou à meRDa a mORal & os bONs coSTumes hOJe?”.

18.
durante este embri[A]gamento, a sobriedade somente surgia para se pedir mais vinho, embora suas CONSciências já estavam ampliadas desde o primeiro gole.

19.
o autômato:|:vitoriano dos vinhos baratos, de fornalha:|:como:|:peito, fraque:|:metálico:|:fundido, deslizava de um lado para o outro, iNDo com garrafas vazias & voLTaNDo com elas cheias.

20.
ouvia-se velhos mashups industriais em miXes wi-fi, quando vibrava a voz gutural de uma belíssima:|:cantora:|:anã cujas cordais vocais foram habilmente modificadas geneticamente.

21.
quantxs nativxs digitais transferem & compartilham suas LIMBONSciências para nuvens utilizando softwares:|:livres! quantos seres nascidos por impressoras 3D recebendo suas espiritualidades acessando essas nuvens!

22.
de tudo isso faço meu caminho, gozando, rumo ao :(){ cemitério:|:de:|:elePUNKes };: pois vem da experimentação da imensidão do abismo & os panfletos de [A]n[A]rquimo(s) tr[Á]gico(s).

23.
quantas rUAs & bARricADas, com um MoLoToV na mão, máscaras & bandeiras negr[A]s, em cujo v[A]nd[A]lismo & b[A]dern[A], sobre carros de polícia virados de rodas para cima, ecoa a cantiga da genialidade:|:dxs:|:oprimidxs:|:desta:|:terra,

24.
por onde indígenas ousavam rESiSTir & negras & negros tornadxs escravxs ousavam fUGir & se [A]quilomb[A]r,

25.
não transpus com coturno já bem gasto, preparado tanto para a fESTa quanto para a gUERra, para se juntar à c[A]melôs:|:hack3rs de chinelo?

26.
lembras do ciBerPajé, que como um ifrit:|:ciborgue, insurgiu em auto:|:ciber:|:pajelança em destruição ao coroneli$mo:|:e$piritual?

27.
assim falou: “se vOCê deiXa uMa baNDeira pOr oUTra, nADa mUDou. vOCê coNTinUa doGMátiCo em sUa esSÊncia. o doGMa é o vEnEno, se eLe peRDura nENhum avaNÇo rEAl acoNTece”.

28.

& enfim, chegaste, em frente ao :(){ cemitério:|:de:|:elePUNKes };:, ele? não! eu, tornado, pUnk Al-sUlUk.

Léo da Heresia

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Ciberpajé participa como convidado do "Encontro de Tecnoxamanismo de Brasília".

A convite da galeria deCURATORS, de Brasília, e da "Rede Tecnoxamanismo", o Ciberpajé participou do "Encontro de Tecnoxamanismo de Brasília", que aconteceu dias 1, 2 e 3 de abril de 2016. O encontro teve como tema "Sobrevivência: Indigenismo, Catástrofes Ambientais e Industriais", e foi composto por múltiplas atividades. O Ciberpajé Edgar Franco foi convidado a participar de duas oficinas, a primeira de "Interescritura - Transnarrativas Sci-fi", objetivando a criação de narrativas de ficção científica para servirem de base ao ritual tecnoxamânico que fechou o evento, a oficina foi coordenada por Léo Pimentel, Fabiane  Borges e Carol Barreiro. A segunda oficina foi a de "Eletrônica (do it yourself ) e preparação do espaço do ritual (luzes, música, vídeo, objetos)" , teve a  coordenação de Phil Jones, Krishna Passos, Victor Valentim e Gisel Carriconde Azevedo.

Ciberpajé na oficina de "Interescritura - Transnarrativas Sci-fi" (Foto de Fabiane Borges)

Ciberpajé na oficina de "Eletrônica (do it yourself ) e preparação do espaço do ritual (luzes, música, vídeo, objetos)" (Foto de Fabiane Borges)

​Ciberpajé, ao lado do artista multimídia Léo Heresia, na oficina de "Eletrônica (do it yourself ) e preparação do espaço do ritual (luzes, música, vídeo, objetos)" (Foto de Fabiane Borges)

No dia 2 de abril o Ciberpajé participou do programa de rádio, da rádio deCurators, com o tema SOBREVIVÊNCIA, CATÁSTROFES, METAFÍSICA E FICÇÃO. O programa teve a moderação de  Hilan Bensusan (filósofo, performer, escritor, professor de filosofia UNB, pesquisador de assuntos relativos à metafísica, ontologia e animismo) e contou também com a participação de Marcos Woortmann (cientista político, permaculturista, ecologista), Phil Jones (programador, artista digital, software livre), Adirley Queirós (cineasta) e Angel Luis (programador, Baobáxia – Kalunga). Em sua participação o Ciberpajé falou de seu processo de transmutação em Ciberpajé e dos desdobramentos disso em sua vida e arte. O programa aconteceu num ambiente aberto em uma superquadra de Brasília e teve presença de um público atento e interessado.
Ele pode ser ouvido na íntegra nesse link:   https://archive.org/details/radio-tecnoxamanismo-brasilia

Ciberpajé durante o programa de rádio "Sobrevivência, Catástrofes, Metafísica e Ficção", da rádio deCurators. (Foto de Gisel Carriconde)

Público do programa de rádio "Sobrevivência, Catástrofes, Metafísica e Ficção", da rádio deCurators. (Foto de Gisel Carriconde).

​Ciberpajé durante o programa de rádio "Sobrevivência, Catástrofes, Metafísica e Ficção", da rádio deCurators. (Foto de Gisel Carriconde)

Na noite de 3 de abril aconteceu o ritual que foi realizado no espaço da galeria de arte Elefante, em Brasília, e teve a participação de artistas de diversos estados. Durante o intenso ritual, os participantes tiveram liberdade para construirem suas transnarrativas e improvisarem. O Ciberpajé encarnou o papel de um líder espiritual terrorista que se insurgiu contra a tecnociência gerida pelas multinacionais. Em diversos momentos interagiu com o público presente e com os artistas convidados com destaque para o músico e artista transmídia Léo Heresia, e a performer Malu Engel. Para ver mais fotos de todo o encontro confiram o link: https://www.flickr.com/photos/22405820@N08/albums/72157664597878774/page3

O Ciberpajé e a performer Carol Barreiro, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé interagindo com público, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé e o artista multimídia Léo Heresia - com seu berimbau eletroacústico, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé e o artista multimídia Léo Heresia - com seu berimbau eletroacústico, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé e a performer Malu Engel, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé e a performer Malu Engel, durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

​O Ciberpajé durante o ritual tecnoxamânico. (Foto de Matthew Webb)

O Ciberpajé agradece a oportunidade e o convite feito por Gisel Carriconde, curadora do espaço deCURATORS, também ao artista Phil Jones e ao filósofo Hilan Bensusan, que me receberam em sua casa de forma afetuosa, estendo o agradecimento à Fabiane Borges, coordenadora da Rede Tecnoxamanismo, também ao artista multimídia Léo Heresia e aos demais artistas presentes no ritual. Grande abraço e até o próximo encontro!

sábado, 2 de abril de 2016

Ciberpajé participa de Encontro sobre Tecnoxamanismo promovido pela deCurators em Brasília

De acordo com o site, deCurators é um espaço sem agenda fixa, pensado como uma vitrine para exercícios de curadoria, informalmente definida como uma orquestração de/entre objetos, espaço, idéias, imagens, ações, informação, etc. etc. O nome surgiu para nomear um coletivo de intervenção em museus que acabou não acontecendo. Essa palavra, que tem grafia e sonoridade que remetem, intencionalmente, à palavra decoração, se existisse, no idioma inglês significaria ausência ou negação (prefixo “de”) da palavra curador (“curator”). deCurators quer vender idéias e botar o bloco na rua. Filosofia do ‘faça você mesmo’, projetos que durem 1 hora, 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano, sem as amarras de instituições, patrocínios ou cronogramas. Lista de microinteresses: memória, curadoria, pintura, tempo, materiais, cultura, literatura, museologia, Brasilia, design, escultura, desenho, vídeo, consumo, espaço, performance, música, decoração, história, cenografia, educação, dança, ópera, arquitetura, cinema, […]

Chamada para o evento no site Decurators

O Encontro de Tecnoxamanismo acontece nos dias 1, 2 e 3 de abril, e o Ciberpajé participará, dentre outras atividades não fixadas na programação, deste programa:

02/04/2016, 20 hs – PROGRAMA DE RÁDIO
Local: deCurators (SCLN 412 Bloco C Loja 12 )
SOBREVIVÊNCIA, CATÁSTROFES, METAFÍSICA E FICÇÃO
Coordenação: Hilan Bensusan
1- Adirley Queirós (cineasta)
2- Angel Luis (programador, Baobáxia – Kalunga)
3 – Edgar Franco / Ciberpagé (artista multimedia, professor da UFG. Pesquisa: Perspectivas Pós-Humanas nas Ciberartes)
4 – Hilan Bensusan (filósofo, performer, escritor, professor da UNB. Pesquisa: metafísica, ontologia e animismo)
5 – Marcos Woortmann (cientista político, permaculturista, ecologista)
6 – Phil Jones (programador, artista digital, software livre)

Acompanhe o streaming no link: https://icecast.iikb.org/tecnoxamanismo.ogg
(o link só fica ativo no momento da transmissão)

Saiba mais sobre a programação AQUI

deCurators é uma iniciativa da artista Gisel Carriconde Azevedo & Cia
LOCAL: SCLN 412 Bloco C loja 12. Brasilia-DF (térreo; virada para a quadra residencial)


postado por IV Sacerdotisa

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Ciberpajé participa da banca de mestrado de Carlos Assis avaliando pesquisa desenvolvida sobre John Constantine em Hellblazer no programa de pós em História Social (PUC-SP)

Não busco gratidão em nenhuma de minhas ações, faço-as sem nada esperar, por isso sempre me surpreendo com as reações positivas e generosas de certas pessoas. Ler esse agradecimento impresso na dissertação de mestrado de Carlos Assis, "Desbravando os infernos de John Constantine na revista Hellblazer (1988-1991)", defendida no Programa de Pós-Graduação em História Social da PUC-SP, emocionou-me:
"Ao Prof. Dr. Edgar Franco, o Ciberpajé, sou grato pela participação valorosa em meu exame de qualificação, quando o seu conhecimento singular sobre quadrinhos, arte em geral e ocultismo ampliaram a minha percepção, possibilitando lançar novas questões sobre o meu trabalho; agradeço também pelo encorajamento quando julguei ser incapaz de produzir novos artigos concomitantemente com o estágio da pesquisa no qual me encontrava, pelo convite para eu participar do GT sobre histórias em quadrinhos que coordenou no VII Simpósio Nacional de História Cultural realizado na USP; por sua presença provocadora e inspiradora, capaz de colocar abaixo todas as limitações que os dogmas, as convenções sociais e as práticas moralmente aceitas, comumente, impõem aos indivíduos; por acreditar que a criação de universos fantásticos articulam práticas e transformam os indivíduos e o mundo; e pela amizade." (Carlos Assis)
Confira algumas fotos da defesa da dissertação do Carlos Assis que aconteceu dia 18 de março na PUC-SP:
Carlos Assis e a banca de avaliação
Participação do Ciberpajé comentando a pesquisa
Comentários do Ciberpajé sobre a pesquisa
Abraço do Carlos Assis e a prof Estefânia Fraga
Ciberpajé e a professora Estefânia Fraga
(Foto da pose acadêmica momentos depois da defesa de Carlos Assis, da qual fui parte da banca. Da esquerda para a direita: Profa. Dra. Maria do Rosário Cunha, o novo mestre Carlos Assis, Profa. Dra. Estefania Knotz Fraga e o Ciberpajé)
Agora fotos com Fábio "Hagar", Ciberpajé, Carlos Assis, sua esposa Helô Beraldo e a IV Sacerdotisa Danielle Barros!Pose acadêmica com o Mestre Carlos Assis!!!
Texto da postagem escrito pelo Ciberpajé Edgar Franco e fotos da IV Sacerdotisa.