terça-feira, 2 de abril de 2019

Gian Danton, o notório quadrinhista, fala do álbum Agartha, do Ciberpajé

Agartha: uma obra sobre a qual é difícil escrever racionalmente
por Gian Danton*
Página do álbum em quadrinhos Agartha, do Ciberpajé

Como escreve Henrique Magalhães no posfácio, Agartha, álbum de Edgar Franco (Ciberpajé), que teve sua terceira edição lançada recentemente pela editora Marca de Fantasia, é uma obra sobre a qual é difícil escrever racionalmente. É um trabalho para ser fruído de forma intuitiva. 


Franco constrói sua HQ em cima da frase de William Blake: “Não há progresso sem contrários. Atração e repulsa, razão e energia, amor e ódio são necessários à existência humana”. 

A maioria das religiões promete um paraíso pós-morte, em que tudo é perfeito e não existe conflito, mas apenas delícias. Edgar Franco pergunta-se: será que gostaríamos realmente de viver eternamente em um local assim? 

Essa reflexão baseia-se principalmente em imagens lisérgicas, repletas de detalhes, como mandalas, que instigam o leitor.

O álbum pode ser comprado ao preço de 20 reais no site da Marca de Fantasia.

*  Gian Danton é quadrinista premiado, doutor em arte e cultura visual pela UFG, escritor de 2 dos livros mais importantes sobre roteiro de quadrinhos e professor da UNIFAP, em Macapá.

Capa do álbum Agartha, do Ciberpajé (Edgar Franco)

Moira (filha de Gian), Ciberpajé, e Gian Danton com o álbum Agartha em mãos, na Oca do Ciberpajé, em Goiânia

Desenho e autógrafo do Ciberpajé no exemplar de Gian Danton

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