Contracapa da revista Atomic Magazine #1 - arte do Ciberpajé para a HQ "Conversas de Belzebu com seu pai morto"
“Conversas de Belzebu com seu pai morto” surgiu inicialmente do desejo de inserir de forma simbólica e iconográfica o arcano XV do Tarô, o diabo, no contexto do universo ficcional transmídia da “Aurora Pós-humana”. Na narrativa, após o fim da espécie humana, essa criatura nasce de forma metafórica e onírica no crepúsculo pós-humano, em um planeta Terra desolado. A história coloca-o em diálogo – na verdade um monólogo – com seu pai morto, metáfora da humanidade. Mas a motivação mais profunda para a criação da série foi a perda trágica sofrida pelo Ciberpajé de seu maior interlocutor filosófico e amigo, seu amado pai Dimas Franco, uma das vítimas da Covid-19. Durante décadas eles discutiram assuntos metafísicos e reflexões sobre a espécie humana, Gaia e seus destinos. Com seu desaparecimento, ao desejar conversar sobre esses temas, o Ciberpajé experiencia profunda vacuidade, e rememora que a percepção que seu pai tinha sobre nossa espécie ia de uma admiração quase incondicional por nossa capacidade de amarmos e sentirmos compaixão, a um temor de aonde nosso egoísmo poderia levar-nos. A série será composta por 6 HQs de 11 páginas cada uma, somando 66 páginas, e sua criação utiliza princípios mágicos de transmutação e inspiração enteogênica. Conheça o capítulo 1 da HQ "Conversas de Belzebu com seu pai morto", adquirindo a revista Atomic Magazine #1 neste link. A revista tem formato 20x28cm, capa colorida Triplex 300g, 84 páginas, Couché fosco 115g e lombada quadrada. A tiragem Limitada está com um desconto de lançamento de 22% no valor.
Confira um vídeo do Ciberpajé falando dos lançamentos neste link, ou abaixo.
Arte de capa do EP, por Ciberpajé
Tanto a HQ quanto as músicas são ambientadas no universo ficcional transmídia da “Aurora Pós-humana”, em um período final chamado de “Ocaso Pós-humanista”. O Ciberpajé utilizou-se da arquetipia do Arcano XV do Tarô, o Diabo, no caso Belzebu, como um de seus alter-egos, o amante da vida experienciando uma provação, caracterizada pelo niilismo que, por vezes, tem dominado suas reflexões sobre a nossa espécie em meio ao caos absoluto sociocultural, ambiental e político de nossa era pandêmica.
Alan Flexa criou faixas densas e atmosféricas, inspiradas em trilhas sonoras de horror e ficção científicas de mestres como John Carpenter , e também nas obras de Mike Odfield, sobretudo Tubular Bells - que foi trilha sonora do filme O Exorcista. Essas trilhas climáticas embalam a voz do Ciberpajé interpretando Belzebu em seu monólogo nas faixas da obra. O EP Ciberpajé - Conversas de Belzebu com seu pai morto - é dedicado ao saudoso Dimas Franco e a todas as vítimas da hecatombe genocida contemporânea no Brasil. Ouça-o aqui.
Abaixo seguem as páginas do encarte do EP, incluindo o monólogo de Belzebu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário