Acaba de ser lançada, pela Editora Marca de Fantasia, a autobiografia do Ciberpajé (Edgar Franco). O livro foi intitulado de "Vida como Arte, Academia como Magia: Uma autobiografia artística e acadêmica". A edição em formato e-book de livre acesso pode ser baixada neste link.
A obra integra a já notória Série Quadrinhos Poético-Filosóficos da Editora Marca de Fantasia, sendo o volume 16 dessa coleção de obras dedicadas aos quadrinhos deste gênero genuinamente brasileiro dos quais o Ciberpajé é um dos pioneiros. A arte de capa é um retrato do Ciberpajé desenhado e colorido pelo lendário quadrinhista Mozart Couto. Confira o texto de divulgação do livro:
Edgar Franco, o Ciberpajé, artista transmídia, pesquisador e docente da Universidade Federal de Goiás, apresenta nesta obra a emergência de sua carreira como artista e sua trajetória educacional, desde os primeiros anos de vida, até a realização da graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília (UnB), do mestrado na Universidade de Campinas (UNICAMP), do doutorado na Universidade de São Paulo (USP), e nos dois pós-doutorados, um na UnB e outro na Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
O relato trata também de sua formação como criador de narrativas, partindo das histórias em quadrinhos e abarcando outras linguagens expressivas, como a música, web arte e gamearte, e chegando às performances cíbridas, incluindo suas investigações pioneiras nas HQs, HQtrônicas e redes neurais, e seus experimentos como psiconauta e magista, encarando alguns processos de criação artística como rituais de autotransmutação.
O texto - que foi o memorial para ascensão à categoria de Professor Titular - destaca a atuação do Ciberpajé como docente e pesquisador na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da UFG, em que apresenta as realizações junto ao Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER (CNPq-FAV/UFG), sob sua coordenação desde 2010. Fala ainda de seus projetos de extensão, com destaque para as quatro edições do “Festival de Artes Ciberpajelanças”.
O trabalho conclui-se com a repercussão da obra artística do Ciberpajé através de premiações estaduais, nacionais e lusófonas nas áreas de arte e tecnologia, artes visuais, quadrinhos e ficção científica, e nos múltiplos estudos de pesquisadores de várias áreas, do Brasil e exterior, sobre o ideário e as obras do artista-pesquisador, que já resultaram em TCCs, mestrados, doutorados, livros, capítulos de livros e artigos em periódicos.
Sobre o Ciberpajé e sua obra, o premiado quadrinhista e professor titular da UFPB, Henrique Magalhães destaca no prefácio do livro:Sua obra múltipla, mas com uma base comum consistente — o universo da Aurora Pós-Humana, de sua autoria —, explodiu em muitas linguagens, sempre inovadoras, e não menos revolucionárias. O reconhecimento viria em sua ampla circulação nacional e internacional, nos prêmios com que foi contemplado, na investigação atenta e meticulosa de sua obra por grandes estudiosos de vários centros universitários do mundo.
Edgar fez de sua obra também sua cátedra. Que sabedoria essa associação de vida e ensino, de vida e aprendizagem, pois que o entusiasmo com que fala de seu trabalho é proporcional ao entusiasmo com que os alunos o admiram. Esse é o melhor método de ensino, quando a matéria ensinada está impregnada com a arte e a própria vida.
A produção artística e acadêmica de Edgar é um vigoroso fluxo contínuo, uma torrente de obras, pesquisas, orientações, performances, experiências… que me pergunto, como é possível, como pode dar conta!? E vejo-o manter o mesmo ímpeto criativo de sempre, com ainda mais vigor. As Ciberpajelanças são uma prova disso, de seu incansável prazer em produzir e levar seus jovens alunos a descobrirem esse manancial de vida e arte.
Tornar-se Ciberpajé foi um ato de maturidade, uma transmutação em sua essência que lhe abriu novos caminhos, outras perspectivas. Algo de mundano se perdia, algo de transcendente lhe ganhava. Edgar é desses professores imprescindíveis de que precisa toda academia. É desses criadores inalienáveis para a promoção da inquietação artística. É um companheiro essencial para quem vê a vida como compartilhamento, gratidão e transmutação.
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