O Ciberpajé foi convidado pela poetisa Beatriz Sarmento a criar a arte e o projeto gráfico da capa de seu novo livro Fragmentos. A arte toma como base a fragmentação da imagem como peças da engrenagem de um relógio analógico e utilizou redes neurais em suas finalização.
Além da capa, o Ciberpajé (Edgar Franco) foi também convidado a escrever uma das orelhas do livro falando sobre a poesia de Sarmento e da conexão entre ambos, que nasceram na mesma cidade, Ituiutaba (MG), e se conheceram na adolescência devido à paixão pela poesia, sendo que ele criou a arte de capa do primeiro livro de Beatriz, chamado Lucidez, ainda no início dos anos 90. Abaixo o texto da orelha de Fragmentos escrita pelo Ciberpajé:
Quando conheci Beatriz Sarmento éramos dois loucos adolescentes poéticos, florescendo poesias, sonhos e um amor visceral pela força do ato criativo. Acompanhei com muito entusiasmo seu amadurecimento como poetisa e como ser. Sempre fascinando-me com a pungência delicada de seus versos sobre a vida, o tempo, os sonhos, os amores. Lembro-me com certa nostalgia de receber cartas com seus poemas manuscritos por sua letra majestosa, repleta de arabescos barrocos e detalhes simbólicos que davam ainda mais força à poeticidade de seus escritos. Li e publiquei seus poemas em zines e depois tive a honra e a alegria de criar a arte de capa de seu primeiro livro publicado chamado “Lucidez”. Os anos se passaram e entre encontros e desencontros, sonhos esfacelados e outros realizados, reencontro-me com a poesia de Beatriz, ainda mais visceral em sua delicadeza, repleta de essências destiladas de vida e amor. Por sorte também tive a alegria de criar a arte de capa dessa nova obra. Degustem essas poesias como um néctar raro diante do caos que nos assola.
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Gratidão!! Gratidão!! Gratidão!!
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