Confira um trecho do texto:
"Sobre como conheci um dos artistas performáticos mais geniais das Gerais"
"Sobre como conheci um dos artistas performáticos mais geniais das Gerais"
"O Edgar é uma peça rara. Sim, ele... o Edgar! Edgar Franco! Ou: o Oidicius (me orgulho de presenciar o nascimento dessa velha persona), o Lobo Pós-humano, o ser por trás do projeto Posthuman Tantra e, mais recentemente, como ele mesmo se denomina com maior apreço, o Ciberpajé.
Conheci o Edgar nos idos de 1995, salvo engano. Foi numa partidona de RPG (já entrou nessa?), aqueles jogos estratégicos no modelo Dungeons and Dragons, tão caros à galerinha que, alguns anos antes, ainda usava shorts e tênis rasgados atirados bem longe na hora de assistir algum episódio inédito da "Caverna do Dragão". De cara, me causou um expressão de estranheza aquela figura, já um "mestre" no jogo, tão imponente e ameaçador mas, ao mesmo tempo, sorridente e carismático às pampas.
Jogatina à parte, Edgar me recebeu muito bem. Convidou eu e mais uns amigos presentes para ir conhecer alguns discos (raridades "metaaal", brother!) na casa dele, bem como algumas de suas obras, exímio artista gráfico que sempre foi, já borbulhantes em publicações de vanguarda, underground, fanzines e HQs alternativos de pirar a batatinha - gênese dos delírios ciber-psicodélicos que contaminavam o cara por todos os poros, aquela imaginação fixa numa ideia de caos reformulador do universo, que expande os sentidos através da total ruptura de parâmetros impostos. Altos papos. Eu nunca havia conhecido ninguém sinceramente tão questionador, e avesso a limites autoritários. Não é exagero dizer que ali, diante de tanta arte conceitualmente vibrante e arrojada - com um olho no futuro e o outro na selvageria primitiva, vil e humana - eu perdi o cabaço em termos de criação independente." (Denio Alves)
(continua...)
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Leia o texto na íntegra no Blog "De pouco um tudo" de Denio Alves, postado 19/02/2015
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