Meninos, eu li! Ecos Humanos, uma história do Ciberpajé, eximiamente ilustrada por Eder Santos. Na narrativa as crenças alimentavam um medo irracional que aprisionava o personagem e o levava a cometer atos bárbaros. Por acreditar estar se protegendo, acabou por aniquilar exatamente a promessa pulsante de uma vida plena. E apenas quando nada mais lhe restava, deixou de temer e, a caminho do desconhecido, encontrou a verdadeira paz. Nada possuindo, nada temeu, e assim encontrou a luz.
O lobo guará, o tucano, o papagaio, a onça pintada, a manga e a jaca, as árvores do cerrado, e o voluptuoso cerrado de cabeça pra baixo, o dinheiro, a religião, a cobra, a simbiose entre os seres do cerrado, e a morte. E a vida! E a compreensão de que respeitar a vida leva à vida. Simples assim. Viver é deixar viver para continuar vivendo da mais bela forma possível.
Ah, esse Ciberpajé, sempre surpreendendo! Parabéns aos dois artistas pela criação de uma obra belíssima, com uma simbologia envolvente, tão única e característica do querido cerrado brasileiro, nosso berço nesse mundão globalizado, desesperado por obras regionais e holísticas como esta. Muito obrigada por ter me proporcionado tal experiência! Amém! E Namastê!
*Ariadne Franco é jornalista pela UEL, artista e mestre em língua inglesa pela Universidade de Regensburg (Alemanha)
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